Na noite desta quinta-feira o Brasil venceu a Austrália por 96 a 67 jogando em Mogi das Cruzes na terceira partida de preparação, primeira com venda de ingressos, visando os Jogos Olímpicos.

O jogo em si exigiu bastante do escrete brasileiro que sofreu no quarto inicial, abriu vantagem com a segunda unidade mas voltou a dar chances no terceiro quarto ainda que mantivesse sempre uma vantagem segura.

Durante a Olímpiada o time australiano enfrentará Estados Unidos, França, Venezuela, Sérvia e China no Grupo A enquanto a seleção brasileira tem em Lituânia, Argentina, Espanha, Croácia e Nigéria como seus rivais no Grupo B.

Austrália começa bem, assustando a torcida, mas reservas do Brasil recuperam liderança

Força ofensiva baseado em sua dupla de armadores colocou o selecionado australiano na frente do placar, anotando 9 a 2 em corrida rápida e obrigando Magnano a pedir tempo. O tempo não melhorou o ataque brasileiro de cara mas a defesa respondeu bem capitaneada por Nenê e o volume ofensivo melhorou aos poucos tendo a área pintada como andídoto ao jogo adversário.

A utilização do garrafão culminou em corrida de 16 a 7(18 a 6 no geral), corrida essa que virou o jogo após tiro longo do reserva Benite. Houve ainda tempo uma cesta de fora para cada país ao fim do período, 21 a 19.

Dono do segundo quarto, Raulzinho acelerava sempre que podia e procurava homens abertos no perímetro quando o garrafão fechava. Deu tão certo que a seleção brasileira abriu 10 pontos de vantagem na metade do período, fato que obrigou um pedido de tempo por A.Lemanis.

A pressão defensiva com o trio Raulzinho, Benite e Alex Garcia cortou a linha de passe adversária por várias vezes, saindo em velocidade e aumentando a vantagem no marcador, deixando a liderança em 17 pontos na parcial 42 a 25. A Australia até melhorou um pouco o sufoco, bem pouco na verdade diminuindo o prejuízo em uma posse.

Time brasileiro perde concentração e adversário diminui desvantagem

Tão logo a partida retornou o selecionado brasileiro dobrou a pontuação no quarto com a parcial 14 a 7. Os chutes da seleção australiana no garrafão iam mal e os comandados de Magnano distribuíam a bola, destaque para Rafael Hettsheirmeir arriscando arremessos no perímetro. A Austrália melhorou bastante, Patty Mills e Cameron lideraram o ataque na reação e virada no período, dessa vez os reservas do Brasil pecaram em erros ofensivos.

Girando o time, dando jogo para os reservas o quarto período teve como destaque Vitor Benite e Augusto Lima durante os 10 minutos em que o Brasil mais pontuou, 32 pontos.

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