Todo mundo sabe que na disputa pela medalha de ouro do basquete nos Jogos Olimpicos pertence aos Estados Unidos edição sim, outra também mas nem todo mundo sabe que existem outros seleções muito fortes na corrida pelo pódio no Rio de Janeiro.

♦ Guia do Basquete nos Jogos Olímpicos Rio 2016: Estados Unidos

♦ Guia do Basquete nos Jogos Olímpicos Rio 2016: Brasil

♦ Guia do Basquete nos Jogos Olímpicos Rio 2016: Espanha

♦ Guia do Basquete nos Jogos Olímpicos Rio 2016: Argentina

♦ Guia do Basquete nos Jogos Olímpicos Rio 2016: França

Entre as outras 11 seleções presentes na competição há um briga cega pelas medalhas de prata e bronze destacando se pelos menos seis: França, Espanha, Sérvia, Brasil, Argentina e Croácia. Os selecionados destacados podem ficar em 2º ou 8º por uma bandeja errada ou arremesso convertido no último segundo da prorrogação.

O Grupo A é o mais tranquilo, se é que podemos menosprezar a força de alguma equipe classificada, se comparado o ranking atual e desempenho das seleções em competições internacionais. A começar pela Venezuela, destaque sul-americano envolvendo clubes e seleções indo a Olímpiada pela primeira vez sob o comando de Nestor "Che" Garcia.

França e Sérvia são os europeus mais fortes no torneio olímpico pelo plantel recheado de bons jogadores como Tony Parker, Milos Teodosic, Bogdan Bogdanovic e porque não o ala Nicolás Batum. No ranking da FIBA ocupam posições subsequentes, França ocupa o 5º lugar e a Sérvia o 6º.

China e Austrália se classificaram pela força regional não havendo espaço para outras equipes na Asia e Oceania. Pelo basquete apresentado nos amistosos são as seleções que devem ficar fora das quartas de final. Se o lesionado Andrew Bogut não voltar em perfeitas condições, os australianos que poderiam ocupar a 4ª posição podem perder a vaga para Venezuela.

Os Estados Unidos após a entrada dos profissionais perderam apenas 1 partida em torneios olímpicos, contra a Argentina na semifinal em Atenas. Antes ou depois foram só vitória e em 2016 não deve ser diferente por mais que Lebron James, Stephen Curry, Kawhi Leonard e o aposentado Kobe Bryant não estejam presentes. A "sobra" contém Kevin Durant, o melhor jogador do Mundial em 2010 Kyrie Irving, o bicampeão olímpico Carmelo Anthony e Paul George.

O Grupo B é um verdadeiro campeonato sem medalhas onde Brasil, Espanha, Argentina, Lituânia e Croácia vão disputar jogo a jogo sua classificação entre os quatro primeiros. A outra componente do grupo, Nigéria tem Festus Ezeli como destaque e pode arrancar triunfos de uma equipe menos concentrada no dia das partidas.

A começar por Espanha e Argentina, donas de gerações brilhantes nos últimos 12 anos, tem a última oportunidade de Manu Ginobili, Carlos Delfino, Luis Scola, Juan Carlos Navarro, Felipe Reyes, José Calderon, entre outros para conquistarem mais uma medalha olímpica e podem sofrer com espaço curto entre os cinco jogos da fase inicial.

Equipe experiente que bateu na trave nas duas últimas competições em nível mundial e dona da casa, o Brasil tem defesa sufocante sobre o comando de Rubén Magnano e pode sair do grupo com o 3º lugar ou a liderança que abriria a chave para uma disputa de medalha. Sair em 2º ou 4º tranca o caminho podem pegar os Estados Unidos na semifinal e numa terrível quartas acabando com o sonho de pódio jogando em casa.

Dona de um 3º lugar no ranking FIBA a seleção da Lituânia reune bons jogadores, capazes de fazer a diferença fisicamente e também no talento. Jonas Maciulis, Juskevicius e Jonas Valanciunas são os melhores jogadores da posível surpresa do torneio. Sonhar com uma semifinal não é exagero para esse time.

Com uma média de 26 e dois craques sub-23 a Croácia vem para a disputa como franca atiradora. Mario Hezonja e Dario Saric não tem maturidade o suficiente para brilharem mas podem surpreender se o jogo encaixar rápido. O experiente Bojan Bogdanovic pode dar um toque diferente, levando seu país as quartas de final no máximo.