O segundo jogo da série das finais do Novo Basquete Brasil (NBB) promete pegar fogo. De um lado o atual vice-campeão, Paulistano/Corpore, vem empolgado após vencer a primeira partida da final e largar na frente na disputa pelo título da competição. Do outro lado, o estreante em finais, Mogi das Cruzes/Helbor, tenta se reabilitar na série em busca pelo título inédito.          

Apesar do Paulistano ter vencido a primeira partida das finais de maneira imponente e indicar que vai vencer a série com tranquilidade, se depender do retrospecto entre as duas equipes, o time paulista não terá vida fácil.

Em dez partidas disputadas, o Paulistano tem uma pequena vantagem. O triunfo da equipe da capital aconteceu em seis oportunidades (quatro pelo Paulista e duas pelo NBB CAIXA), enquanto o Mogi das Cruzes venceu quatro vezes (três pelo Paulista e uma pela Liga das Américas).

As duas próximas partidas da final serão realizadas no Ginásio Wlamir Marques, do Corinthians. A primeira delas irá ocorrer nessa quinta-feira (24) às 19h30, enquanto o outro duelo ocorrerá dois dias depois, no sábado (26) às 12h30.

O primeiro jogo da final

O início de jogo arrasador por parte da equipe do Paulistano foi fundamental para definir o resultado da partida. Após terminar o primeiro quarto com 16 pontos de frente, a equipe da capital paulista ditou o ritmo durante o restante do jogo e venceu o Mogi das Cruzes pelo placar de 99 a 82.

O belo jogo coletivo apresentado pelo time e as bolas de três foram fatores fundamentais que fizeram a diferença. Com um aproveitamento de 50% nesse fundamento, a equipe do Paulistano obteve 16 acertos em 32 tentativas. Além disso, dez atletas diferentes pontuaram no decorrer do jogo para a equipe do Paulistano, tendo como destaque Deryk Ramos e Kyle Fuller que somaram 23 e 20 pontos, respectivamente.

Paulistano e o fator casa

Motivado pelo resultado da última partida, o Paulistano busca abrir uma boa vantagem na final da competição mais importante do basquete brasileiro. Para isso, a equipe deve se aproveitar dos números que apresentou no decorrer da temporada, já que é líder na média de pontos por partida (84.29), rebotes (40.74) e assistências (20.5).

Outra importante arma do técnico Gustavo de Conti, são as rápidas transições apresentadas pelo time na primeira partida da série, além dos característicos arremessos de três que foram muito importantes ao longo da temporada.

Ainda se tratando de números, a jovem equipe do Paulistano tende a não contrariar as estáticas. Já que os próximos dois jogos serão realizados em seus domínios, a equipe tem tudo para vencer as duas próximas partidas e continuar com o ótimo retrospecto dos mandantes. Em 30 partidas válidas pelas Finais, 20 delas foram vencidas pela equipe da casa.

Um dos destaques da equipe é o armador, Elinho. Com uma média de 6,4 assistências por jogo, o camisa cinco do Paulistano é um dos finalistas do prêmio de Melhor Armador, e peça fundamental na criação de jogadas do time.

Mogi em busca da reabilitação

Após a derrota em casa, a equipe busca reverter o placar desfavorável de 1 a 0 na série para seguir firme na disputa pelo título do NBB. A característica atípica da equipe no início do jogo um, e a dificuldade em neutralizar a boa transição do Paulistano, são aspectos fundamentais a serem corrigidos pela equipe

A equipe Mogiana não soube aproveitar o fator quadra na primeira partida e agora terá que vencer pelo menos um dos dois confrontos sob pressão da torcida adversária para forçar o quarto jogo no Ginásio Hugo Ramos diante de seus torcedores.

Para igualar a série, uma das principais armas da equipe é a dupla Shamell e Jimmy. Destaques da temporada, os dois atletas estão na disputa pelo prêmio inédito de Melhores Alas do NBB e são importantes saídas para a equipe realizar uma partida defensiva sólida e ofensivamente criativa.

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