Exatos 16 dias da Copa do Mundo de Basquete na China, muitos se perguntam sobre as equipes que estão mais próximas de alcançar o título de campeã mundial. A competição contará com 32 seleções, divididas em oito grupos. Confira uma análise pessoal com base no ranking mundial da FIBA, levando em consideração o nível de cada classificatório continental e no plantel apresentado por cada equipe: 

10º - Turquia 

Possíveis titulares: Scott Wilbekin, Furkan Korkmaz, Cedi Osman, Ersan Ilyasova, Semih Erden.

Outros jogadores importantes: Dogus Balbay, Melih Mahmutoğlu e Ege Arar. 

Os "Doze Gigantes", apelido dado à seleção turca de basquete que dá início ao  ranking, mesmo ficando na posição número 17 no da FIBA após os campeonatos continentais. A equipe conta com jogadores que vem renovando a geração do basquete turco, com jogadores atuando nas melhores ligas do mundo. 

Scott Wilbekin (Maccabi Tel Aviv) é um armador norte-americano naturalizado que vem se destacando na maior liga fora da NBA, a Euroleague. Wilbekin usa de sua velocidade para usar bons bloqueios e achar seus companheiros livres, além de ter um  ótimo jogo de 1x1 e bom aproveitamento nos arremessos de perímetro. Nas alas, a Turquia conta com dois atletas que atuam na melhor liga do planeta. Cedi Osman (Cleveland Cavaliers) e Korkmaz (Philadelphia 76ers) são jogadores que tem estilos parecidos. Ambos tem ótimos aproveitamentos nos arremessos de três, além de serem grandes e longos, o que ajuda defensivamente na marcação de mais de uma posição em quadra. Erden (İstanbul BŞB) traz experiência para a equipe. O pivô veterano três vezes campeão da liga turca (Basketbol Süper Ligi) e com passagens pela NBA, tem 2 metros e 13 de altura,  é dominante dentro do garrafão e contribui com rebotes ofensivos e pontos de "segunda chance".

Ersan Ilyasova (Milwaukee Bucks) é o maior destaque dessa seleção. Um jogador que fez muito bem sua transição do basquete europeu para o norte-americano, está em sua sétima temporada na NBA, contribui com ótimo arremesso de perímetro, bom jogo de 1x1 dentro do garrafão, acumula rebotes ofensivos e defensivos e traz uma bagagem e liderança que pode ditar e surpreender a posição da Turquia na Copa do Mundo deste ano. O maior desfalque vai para o pivô recém-contratado pelo Boston Celtics, Enes Kanter.

Foto: Divulgação/NBA
Ersan Ilyasova é um dos mais experientes da Turquia (Foto: Divulgação/NBA)

9º - Itália

Possíveis titulares: Daniel Hackett, Marco Belinelli, Luigi Datome, Danilo Gallinari, Jeff Brooks.

Outros jogadores importantes: Alessandro Gentile, Awudu Abass e Amadeo Della Valle.

A Itália ocupa a nona posição de nosso ranking. Perigosa, a equipe italiana possui um time titular de primeira, e um plantel rodeado de jogadores experientes.

Hackett (CSKA Moscow) é um armador que usa muito do jogo de Pick and Roll para evoluir seu jogo, além de ótimos cortes para a cesta. Brooks (Olimpia Milano) é um ala-pivô de muita explosão, trabalha bem dentro do garrafão garantindo rebotes ofensivos, mas também consegue pôr a bola no chão e tem vantagem no perímetro contra adversários maiores. Datome (Fenerbahce) vem de ótimas temporadas na Euroleague, se consagrando campeão em 2016. Possui passagem pela NBA e é um jogador que busca o jogo, pontua dentro e fora do garrafão, não é um jogador de grande explosão, mas usa de inteligência para superar os adversários.

Os grandes destaques ficam para os já conhecidos Belinelli (San Antonio Spurs) e Gallinari (Oklahoma City Thunder). O primeiro, campeão da NBA, é um "chutador-nato" sendo o décimo maior pontuador na história da seleção italiana. Além disso, é experiente e decisivo em situações críticas do jogo. Já Gallinari é atlético, ágil, é um ótimo pontuador dentro e fora do garrafão, onde será peça-chave para o sucesso da Squadra Azzurra.

Belinelli é um dos grandes destaques da Itália (Foto: Divulgação/FIBA)
Belinelli é um dos grandes destaques da Itália (Foto: Divulgação/FIBA)

8º - Argentina

Possíveis titulares: Facundo Campazzo, Nicolas Laprovittola, Gabriel Deck, Luís Scola, Marcos Delia.

Outros jogadores importantes: Nicolas Brussino, Patricio Garino e Agustin Caffaro.

A seleção argentina obteve a melhor colocação no ranking mundial da FIBA dentre as seleções latino-americanas, ocupando a 5º posição. Porém, é preciso levar em consideração o grau de dificuldade das outras competições pelo mundo, por isso nossos hermanos ocupam a oitava posição nesse ranking.

A equipe conta com muita qualidade no plantel. Deck (Real Madrid) é um ala atlético, possui um bom chute do perímetro, mas é conhecido pela defesa e pelos cortes rápidos no ataque.

A lenda Scola (Shangai Sharks) está de volta.  Aos 39 anos, o jogador traz experiência de um campeão olímpico (2004, Atenas) para a equipe, além de muitos anos jogando no basquete norte-americano, se destacando com seu jogo dentro do garrafão com ganchos e "moves" no poste baixo. A seleção ainda conta com Marcos Delia, um pivô talentoso que atua no basquete espanhol e usa de seu tamanho e envergadura para finalizar em volta da cesta, além de garantir alguns rebotes ofensivos.

Foto: Divulgação/Basketball World Cup
O veterano Scola é um dos grandes destaques da Argentina para a competição (Foto: Divulgação/Basketball World Cup)

Porém as maiores armas para a equipe argentina estão em seus "baixinhos". Facundo Campazzo (Real Madrid) e Nicolas Laprovitolla (Real Madrid) são os maiores destaques desta equipe, estando entre os melhores armadores da Europa e do mundo. Os dois trazem para a quadra intensidade, organização, liderança, assistências impressionantes e uma capacidade de pontuação fora do comum.

7º - Austrália

Possíveis titulares: Patrick Mills, Mathew Dellavedova, Joe Ingles, Jonah Bolden, Aaron Baynes.

Outros jogadores importantes:  Andrew Bogut, Chris Goulding e Nathan Sobey.

Os Aussies, como são chamados em sua terra natal, ocupam a 11º posição no ranking mundial da FIBA, porém, como algumas equipes que estão no mesmo ranking não se classificaram, a Austrália ocupa a sétima posição de nosso ranking. 

É um time forte, que conta com jogadores que têm experiência na NBA e que trazem muita intensidade para a quadra.  

Na armação, Mills (San Antonio Spurs) e Dellavedova (Cleveland Cavaliers) trazem organização e intensidade para a equipe. No garrafão, os veteranos Baynes (Phoenix Suns) e Bogut (Andrew Bogut) contribuem com tamanho, rebotes ofensivos e defesa na área pintada. Já Bolden (Philadelphia 76ers), traz juventude e agressividade no "low-post". Os chutes de três ficam por conta dos alas Joe Ingles (Utah Jazz) e Chris Goulding (Melbourne United).

Joe Ingles é o grande nome da Austrália (Foto: Divulgação/
Joe Ingles é o grande nome da Austrália para a competição (Foto: Divulgação/Basketball World Cup)


A grande falta para a equipe é a sensação Ben Simmons, que segundo o repórter da ESPN, Adrian Wojnarowski, preferiu se preparar para a próxima temporada da liga norte-americana. Simmons cairia como uma luva na equipe, usando de seu tamanho, atleticismo e agilidade para ditar o ritmo do jogo e abrir espaço para que os companheiros finalizem. 

6º - Lituânia 

Possíveis titulares: Mantas Kalnietis, Renaldas Seibutis, Mindaugas Kuzminskas, Domantas Sabonis, Jonas Valanciunas.

Outros jogadores importantes:  Lukas Lekavicius, Marius Grigonis e Paulius Jankunas.

O Outro Dream Team, como é chamada a seleção pelos lituanos, obteve o bronze na edição do ano 2000 da competição. Neste ano, a equipe conta com muitos jogadores em seu auge, aliando com a experiência de jogadores mais velhos.

Kalnietis (Lokomotiv Kuban) tem grande história no basquete europeu, é um armador alto e possui um chute devastador, traz consistência e liderança para a equipe. Seibutis (Tecnyconta Zaragoza) é um "pontuador-nato", bom corte e chute para contribuir. Kuzminskas (FA) teve passagem pelo New York Knicks e por grandes times europeus, é o famoso "faz-tudo". Reboteiro, pontuador, longo (o que ajuda na defesa) e ainda mantém os companheiros envolvidos no jogo.

Os grandes destaques estão dentro do garrafão. Domantas Sabonis (Indiana Pacers) e Jonas Valanciunas (Memphis Grizzlies) atuam no melhor basquete do planeta. Sabonis traz juventude, ótima agilidade no poste baixo e um chute regular, tanto de média distância, como da linha de três. Já Valanciunas domina o garrafão dos dois lados da quadra, acumulando rebotes, fazendo cestas de segunda chance e defendendo o aro de uma forma que impressiona até na liga americana.

Jonas Valanciunas leva técnica e experiência para a Lituânia (Foto: Divulgação/FIBA)
Jonas Valanciunas leva técnica e experiência para a Lituânia (Foto: Divulgação/FIBA)


O banco ainda vem "pesado", com o Lekavicius (Zalgiris Kaunas) trazendo intensidade na armação, Jankunas (Zalgiris Kaunas) com um jogo de garrafão já conhecido no velho continente e Grigonis (Zalgiris Kaunas) sendo a famosa "tiradeira" vinda do banco. Os desfalques ficam por conta do ala Arturas Gudaitis (Olimpia Milano) e possivelmente Jonas Maciulis (AEK Athens), ambos por lesões ainda não recuperadas.

5º - Grécia

Possíveis titulares: Nick Calathes, Kostas Sloukas, Kostas Papanikolaou, Giannis Antetokounmpo, Iannis Borousis.

Outros jogadores importantes: Georgios Papagiannis, Thanasis Antetokounmpo e Georgios Printezis.

A seleção grega dá início ao nosso top 5. O elenco é composto por estrelas do basquete europeu e atual MVP da NBA: Giannis Antetokounmpo

A equipe tem diversos argumentos positivos para colocá-la entre os cinco primeiros. Calathes (Panathinaikos) tem tido grandes temporadas na Euroleague, usando de sua visão de jogo fora do normal para envolver seus companheiros e achá-los em melhor situação de cesta. Sloukas (Fenerbahce) é um ala-armador que puxa mais para a pontuação, possui um chute certeiro e é extremamente perigoso no perímetro. Papanikolaou (Olympiacos) é um ala de força consistente. Ótimo defensor, que usa de seu tamanho para atacar contra adversários menores na posição, além de um bom chute. Borousis (Gran Canaria) já foi muitas vezes sondado por times da NBA, porém preferiu se firmar como um grande pivô na Europa, usando de sua força para imprimir intensidade e pontuar no garrafão adversário.

Porém, o maior destaque da seleção é, sem sombra de dúvidas, The Greek Freak (A Besta Grega) Giannis Antetokounmpo. Eleito o melhor jogador da liga norte-americana na última temporada, Giannis está focado em trazer o título para seu país. O jogador é extremamente versátil, explosivo e faz de tudo dentro de quadra, desde pontuar com eficiência a pegar rebotes.

Antetokounmpo é um dos melhores jogadores do mundo na atualidade (Foto: Divulgação/FIBA)
Antetokounmpo é um dos melhores jogadores do mundo na atualidade (Foto: Divulgação/FIBA)

4º - França 

Possíveis titulares: Frank Ntilikina, Evan Fournier, Nicolas Batum, Adrien Moerman, Rudy Gobert. 

Outros jogadores importantes: Nando de Colo, Timothé Luwawu-Cabarrot e Vincent Poirier.

Na quarta posição do ranking se encontra a conhecida seleção francesa. Bronze na última edição do mundial em 2014, a equipe reúne estrelas do basquete mundial que estão em seus auges, dominando em seus respectivos clubes e com a vontade de trazer este título para os Bleus

Ntilikina (New York Knicks) tomará conta da bola, armando o jogo. Apesar de receber críticas nas suas primeiras temporadas na NBA, Ntilikina tem um futuro incrível, com ótimo tamanho para a posição e grande envergadura, o que ajuda na defesa contra armadores menores, além de possuir ótima visão de jogo e agressividade para a cesta. Fournier (Orlando Magic) e Batum (Charlotte Hornets) são os pontuadores da equipe. Ambos puxam o jogo através de ótimo aproveitamento nos arremessos de três, bons cortes e jogadas agressivas que os levem à linha de lance livre, onde tem ótimos aproveitamentos.

O ala-pivô Moerman (Anadolus Efes) acaba de sair vice-campeão da Euroleague e obteve ótimas atuações na última temporada. Um jogador grande e forte, que possui um chute de média distância consistente, além de ajudar bastante na rotação defensiva da equipe. O banco ainda conta com o grande campeão De Colo (Fenerbahce), que já teve passagem pela NBA e é tido como um dos melhores jogadores na Europa, Luwawu-Cabarrot (Chicago Bulls), um jovem ala que vem ganhando espaço por seu poder de pontuação, e Poirier (Boston Celtics), um pivô extremamente explosivo que fará sua primeira temporada na NBA após grandes atuações pelo Baskonia na Espanha.

O maior destaque da França, sem dúvida é Rudy Gobert (Utah Jazz). Eleito duas vezes consecutivas o melhor defensor da NBA (2018 e 2019), não é exagero dizer que hoje é um dos cinco melhores pivôs do mundo. Sua habilidade de proteger o aro com "tocos" simplesmente exuberantes fazem com que a França talvez tenha uma das melhores defesas do torneio, além de ser extremamente dominante ofensivamente, com jogadas no poste baixo, bloqueios seguidos de ponte aérea e muito mais.

Rudy Gobert é um dos melhores jogadores da sua posição na atualidade (Foto: Divulgação/FIBA)
Rudy Gobert é um dos melhores jogadores da sua posição na atualidade (Foto: Divulgação/FIBA)

3º - Espanha

Possíveis titulares: Ricky Rubio, Sergio Llul, Rudy Fernandez, Victor Claver, Marc Gasol. 

Outros jogadores importantes: Willy Hernangomez, Juan Hernangomez e Quino Colom. 

La Roja situa-se na terceira posição do nosso ranking. A equipe foi campeã mundial em 2006 e sempre está dentro da discussão quando o assunto é: "Quem pode vencer os EUA este ano?". No ano de 2019, a Espanha traz um elenco com alguns de seus maiores craques, montando um time titular de dar inveja.

O armador Rubio (Phoenix Suns) volta a seleção. Após se consagrar como um jogador respeitado na liga norte-americana, Rubio traz uma visão de jogo espetacular para a equipe, com passes desconcertantes e uma organização excepcional para a equipe espanhola, além de manter um bom aproveitamento nos arremessos de quadra e uma melhora no aproveitamento no perímetro. Llul (Real Madrid) é uma estrela no basquete espanhol e europeu. Duas vezes campeão da Euroleague (2015 e 2018) e MVP da competição (2017), Llul traz intensidade e um poder de pontuação muito desejado por diversas equipes da NBA. Além disso, é extremamente decisivo, precisando ser marcado em qualquer centímetro da quadra quando o assunto é pontuar nos últimos segundos.

Fernandez (Real Madrid) já foi um jogador extremamente explosivo com grandes enterradas e jogadas atléticas, o que o levou a respeitosas temporadas na NBA com Denver Nuggets e Portland Trail Blazers. Porém hoje, aos 34 anos, é um jogador que usa mais a experiência, possui um chute certeiro do perímetro e é extremamente importante para a equipe. Claver (Barcelona) é um ala-pivô tradicional, que faz bons bloqueios, possui bom aproveitamento dos arremessos de quadra e provavelmente é o melhor defensor dessa equipe titular.

O banco conta com os irmãos Willy (Charlotte Hornets) e Juan Hernangomez (Denver Nuggets) , que vem se destacando na NBA. O primeiro, é um pivô que acumula rebotes ofensivos e defensivos com facilidade, além de ser agressivo indo para a cesta. Já o segundo possui ótimo chute do perímetro e usa disso para espaçar cada vez mais o jogo. Além disso, Quino Colom (Valencia), traz rodagem para a equipe sendo um armador que se faz basicamente no jogo de pick and roll.

Mas, é impossível pensar em Espanha e basquete e não lembrar do nome Gasol. Sem dúvida o maior trunfo da equipe é o atual campeão da NBA pelo Toronto Raptors, Marc Gasol. Um jogador experiente, Gasol joga com facilidade dentro do garrafão, usa de seu tamanho para achar companheiros livres. Faz ótimos bloqueios e usa-os tanto para atacar a cesta, como para fazer o famoso pick and pop e acertar alguns arremessos do perímetro ou de média distância, lugares onde tem um ótimo aproveitamento. 

Campeão da NBA com o Toronto Raptors, Marc Gasol é um dos líderes da Espanha para a competição (Foto: Divulgação/FIBA)
Campeão da NBA com o Toronto Raptors, Marc Gasol é um dos líderes da Espanha para a competição (Foto: Divulgação/FIBA)


2º - Sérvia

Possíveis titulares: Stefan Jóvic, Bogdan Bogdanovic, Vladimir Lucic, Nemanja Bjelica, Nikola Jokic.

Outros jogadores importantes: Miroslav Raduljica, Nikola Milutinov e Marko Guduric

A Sérvia já é figurinha conhecida entre os favoritos nos mundiais. Bicampeões do Mundo, os sérvios foram vice na última edição em 2014 na Espanha, e este ano, a equipe vem preparada para alcançar o pódio. 

Stefan Jóvic (Khimki Moscow) teve boa temporada  na Euroleague no último ano, é um armador que conta com uma ótima visão de jogo, chute consistente do perímetro, e ainda é um bom defensor. Bogdanovic (Sacramento Kings) é craque, viu seu jogo se transferir com sucesso para a NBA, é um ala-armador pontuador, com ótimo chute de fora do perímetro, trabalha muito bem no pick and roll e envolve os companheiros em quadra. Lucic (Bayern de Munique) é conhecido pela defesa, porém também acerta alguns chutes do perímetro e usa do jogo no garrafão para pontuar a  maioria de seus pontos. Bjelica (Sacramento Kings) é o famoso "strecth-four", seu ótimo chute de três abre espaço na quadra para que a bola se movimente com mais fluidez, além de ser agressivo nas jogadas de poste baixo. 

O maior destaque vai para Nikola Jokic (Denver Nuggets). Tido como um dos melhores pivôs da NBA, Jokic vem melhorando a cada temporada, tendo médias de quase um "triple-double" por jogo. Tem ótimo tamanho, um arsenal vasto de movimentos dentro do garrafão, chute consistente do perímetro e uma visão de jogo digna de um armador. Sem dúvida, Jokic será a grande carta da seleção, que não contará com a lenda Milos Teodosic (Virtus Bologna) por uma lesão ainda não recuperada. 

Nikola Jovic é um dos melhores jogadores da NBA na atualidade (Foto: Divulgação/FIBA)
Nikola Jovic é um dos melhores jogadores da NBA na atualidade (Foto: Divulgação/FIBA)

1º - Estados Unidos

Possíveis titulares: Kemba Walker, Donovan Mitchell, Khris Middleton, Jayson Tatum, Brook Lopez.

Outros jogadores importantes: Kyle Kuzma, De'Aaron Fox e Jaylen Brown. 

Como era de se esperar, a seleção norte-americana, assim como no ranking da FIBA, ocupa a primeira posição. Não é só um clichê, a equipe é penta campeã mundial e é dominante em todas as competições. Talvez a maior dificuldade da seleção seja escolher o time, visto a quantidade de craques à disposição. Contudo, este ano a equipe vai sem os "nomes gigantes", contando com jogadores mais novos em ascensão, o que faz da favorita ao título mundial na China.

Kemba (Boston Celtics) já é considerado um dos melhores armadores da NBA, o "baixinho" é conhecido por seus dribles desconcertantes, agressividade para pontuar, seja dentro do garrafão ou arremessando do perímetro, além de envolver seus companheiros e achá-los em boas condições para fazer o mesmo. Mitchell (Utah Jazz) tem apenas duas temporadas na NBA, mas já é considerado uma estrela. Após grandes atuações nos playoffs, Mitchell mostra grande atleticismo com enterradas plásticas, um poder de pontuação fora do comum e um espírito decisivo ou "clutch", como dizem, dentro de si. É possível que seja o cestinha da equipe e talvez do torneio.

Kemba Walker trocou o Charlotte Hornets pelo Boston Celtic na útlima free agency
Kemba Walker trocou o Charlotte Hornets pelo Boston Celtic na útlima free agency (Foto: Divulgação/NBA)

Middleton (Milwaukee Bucks) está em seu auge, talvez o melhor chutador da equipe. É conhecido por ter um ótimo aproveitamento dos arremessos de três e sua envergadura o ajuda defensivamente. Tatum (Boston Celtics) é outra estrela em ascensão. Com a saída de Al Horford (Philadelphia 76ers) e Kyrie Irving (Brooklyn Nets), Tatum assumirá a posição de segundo jogador mais importante de sua equipe, e isso poderá transparecer na Copa do Mundo. O jogador é completo: atlético, ataca a cesta, ótimo chute do perímetro, bom jogo de 1x1 e sabe jogar de costas pra cesta.

No garrafão, o veterano Brook Lopez (Milwaukee Bucks) é eficiente pontuando embaixo da cesta, além de ter desenvolvido nos últimos anos um arremesso consistente de fora do garrafão, o que pode servir como arma para equipe.

O banco ainda conta diversos jogadores que trarão intensidade e rodagem para a equipe, como o armador De'Aaron Fox (Sacramento Kings), muito explosivo e perigoso quando o assunto é pontuar; Kyle Kuzma (Los Angeles Lakers), ala de força com ótimo tamanho, decisão dentro do garrafão e um arremesso consistente; e Jaylen Brown (Boston Celtics), o famoso "3 and D", jogador que é conhecido pela defesa forte e por juntar bolas de três no lado ofensivo da quadra, além de ser um dos melhores "dunkers" da equipe.