Crítica: Assassinato no Expresso do Oriente
Foto: Divulgação/20th Century Fox

Filme dirigido e protagonizado por Kenneth Branagh (diretor de Thor, Cinderella e Hamlet) e com um grande elenco: Michelle Pfeiffer, Willian Defoe, Judi Dench, Josh Gad, Penelope Cruz, Jhonny Depp, entre outros. Conta a estória que de um assassinato ocorrido em um trem, onde o conceituado detetive belga Hercule Poirot irá tentar resolver esse caso.

Em obras de suspense, que envolvem a resolução de um crime, uma das coisas mais importantes é prender a atenção, instigando quem está assistindo a tentar resolver o caso junto com quem está investigando. Isso o longa acerta em cheio, fazendo com que fôssemos um parceiro de Hercule. Diversas pistas, algumas verdadeiras , outras falsas, depoimentos, mentiras, revelações, deixando tudo mais atrativo e com aquela sensação de descobrir quem cometeu o homicídio.

Como a própria divulgação mostrou, que todos são suspeitos. E o filme brinca com isso. Uma hora faz você pensar que certo personagem é o culpado, depois deixa a entender que seja um outro, fazendo com que não seja tão óbvio para encontrar a resposta.

Os planos desse filme são bonitos. Planos longos e curiosos, que proporcionam para quem está assistindo, a sensação igual ao Hercule Poirot. Outro ponto a destacar é o design de produção. Cenário, figurino, maquiagem, todos combinando em conjunto para fazer embarcar no luxo que é o Expresso do Oriente. Não se compara a um "Titanic", mas é muito bonito.

Kenneth Branagh conseguiu pegar toda a atmosfera do livro da Agatha Christie e adaptar de uma boa maneira em tela, lembrando muito a estrutura da obra original. Os leitores desses clássicos ficarão satisfeitos com o resultado final. Além de entregar um ótimo longa, ainda há um gancho para continuação. Torcer para vermos mais de Hercule Poirot nos cinemas.

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