Crítica: O Rei do Show
Foto: Divulgação/20th Century Fox

Fui assistir ao “Extraordinário” e lembro de ter passado o trailer do “O Rei do Show”. Não sabia da existência desse filme, que aparentava ser um musical bonito sobre fracasso e superação. ao saber que foi um dos indicados ao Globo de Ouro 2018 na categoria de melhor filme musical ou comédia, fiquei muito empolgado e ansioso para conferir.

Com elenco formado por Hugh Jackman, Michelle Willians, Zac Efron, Rebecca Ferguson e Zendaya. Um dos pontos altos do longa são as apresentações musicais. As canções e coreografias conseguem empolgar, muito bonito de se ver. Porém, é perceptível que há dublês, principalmente nas cenas de dança. Perde um pouco o brilho, mas não estraga a experiência.

This is me” e “Never enough” são os destaques. São aqueles tipos de músicas que quando termina, dá para você ficar cantarolando em sua cabeça.  Destaque para a segunda, que é cantada pela personagem da Rebecca Ferguson, dublada por Loren Allred. Para quem não sabe, Loren foi participante da terceira temporada do The Voice americano. Como sou fã do programa, adorei ouvir uma participante que gostava. Confesso que me arrepiei nessa cena.

Gostei de toda a parte refente ao espetáculo em si, trazendo a magia do circo e do teatro, mas faltou um pouco mais de bastidores e senti a ausência de um palhaço. Em momentos, a estória é rasa, clichê e corrida, não dando para sentir a passagem de tempo aqui. Os personagens são simples, sem subcamadas. O que se destaca mais é o protagonista vivido por Hugh Jackman. Queria ver mais os coadjuvantes.

O Rei do Show me fez refletir sobre o valor que estou dando as pessoas. Será que realmente me importo com elas ou simplesmente as uso de forma interesseira e egoísta para benefício próprio? Gosto de quando uma obra me deixa pensando sobre mim e sobre a vida.

Talvez não seja o melhor musical, mas precisa ser o melhor? Não pode ser apenas um filme divertido e que agrade quem está assistindo?  O Rei do Show vale a pena ser conferido. 

VAVEL Logo