Desde que foi anunciado no último dia 30 de abril, Assassin's Creed Valhalla vem tendo informações divulgadas sobre o que veremos no jogo. Entre novidades e algumas coisas que serão recuperadas de títulos clássicos, resolvemos destacar os principais anúncios:

Lâmina oculta volta a matar com um só golpe

Com o passar dos jogos da franquia, a icônica lâmina oculta perdeu sua importância, que era a de matar um inimigo com um só golpe, se valendo da furtividade. Isso ocorreu muito em função da mudança de conceito do jogo, que seguiu para o estilo mundo aberto e com inimigos resistentes ao golpe do artefato (priorizando mais um combate franco).

Agora em Assassin's Creed Valhalla, segundo declarações de Ashraf Ismail, diretor criativo do jogo, teremos a volta dessa função, que foi marca dos primeiros jogos. Em entrevista ao site Kotaku, ele falou mais sobre o tema:

"Eivor recebe a lâmina oculta no começo do jogo. Continuamos trabalhando com a ideia de que Eivor não é um Assassino treinado. Eivor é um viking que recebe esta arma e precisa aprender a usá-la rapidamente. No começo da experiência, Eivor aprenderá uma técnica que, quando executada no momento certo, mata instantaneamente praticamente qualquer inimigo"

Mapa será maior que o de Odyssey

Inicialmente haviam declarações da própria Ubisoft de que o mapa de Assassin's Creed Valhalla seria de tamanho menor que o do Odyssey. Entretanto uma declaração de Julien Laferrière, produtor do jogo, diz que na verdade o mapa será ligeiramente maior, até pelo tanto de locais que serão criados para ele:

"Diria que em termos de tamanho, provavelmente é um pouco maior do que o de Assassin's Creed Odyssey. Não tenho números precisos atualmente, mas não criamos apenas um país inteiro, neste caso a Inglaterra, como também uma grande parte da Noruega. Existem outros mundos secretos, dos quais não posso falar hoje, que contribuíram para o tamanho do jogo. É um jogo ambicioso, que apresentará muitas e muitas horas de gameplay aos jogadores."

Uso da diplomacia durante o jogo

Será um fato até inusitado quando pensamos em um jogo da franquia Assassin's Creed, mas em Valhalla será possível também se valer da diplomacia ao invés de simplesmente sair usando sua lâmina oculta a torto e direito. Quem explicou mais sobre a inédita opção foi o diretor criativo do jogo Ashraf Ismail, também em entrevista para o site Kotaku:

"Quando você sai para o mundo, para ir atrás do que quer que seja, você se envolve na política. Você é pego em uma jornada. Damos opções dentro disso. Então, às vezes, sim, significa que você pode, digamos, negociar para resolver alguma coisa."

Segundo Ismail, essa também é um forma de retratar o período de uma forma mais realista, mostrando também esse outro lado dos vikings:

"A história da invasão em si nesse período é, obviamente, uma parte crítica da jornada. A abordagem dos vikings nesta invasão foi a coabitação. Sim, houve guerra e foi sangrenta, e muito brutal. Mas eles se adaptaram aos costumes do outro povo. E esse é um aspecto que nós investigamos. Alguns historiadores chegam a dizer que talvez seja por isso que os vikings perderam seu estilo de vida e cultura ao longo do tempo – que eles se adaptaram ao invés de forçar os outros. E esse aspecto é algo que exploramos até certo ponto no jogo."

Ambos gêneros do protagonista serão canônicos

Em Assassin's Creed Odyssey, havia a possibilidade de escolher dois protagonistas diferentes: Alexios ou Kassandra, mas apenas a segunda era a canônica da história do jogo.

Agora em Valhalla, será possível escolher o sexo do protagonista (apesar de que em ambos casos o nome será "Eidor") e que os dois serão canônicos, diferente de seu antecessor. Quem diz um pouco mais é Darby McDevitt, o diretor narrativo da Ubisoft Montreal:

"Ambas as opções são canônicas, mas não vamos dar spoiler de como conseguimos esse truque até você jogar o jogo."