Nascido em Rosário, Angel Di María atuou desde os sete anos no Rosário Central, clube da cidade. Estreou profissionalmente aos 17 anos e ganhou destaque no Clausura 2007, quando marcou cinco gols, sendo vendido ao Benfica (POR), aos 19, por cerca de seis milhões de euros. Aos poucos, ganhou espaço nos Encarnados e foi convocado para os Jogos Olímpicos de 2008 e para Seleção Argentina principal.
Na temporada 2009-2010, a sua última temporada no clube português, deu 19 assistências e marcou dez gols, chamando a atenção dos galáticos do Real Madrid por ter sido o melhor jogador da Liga Portuguesa. Por 25 milhões de euros, foi para os Merengues. Se adaptou rapidamente à Espanha e, em sua primeira temporada, marcou nove gols e deu 20 assistências, a mais importante delas em uma final de Copa do Rei diante o Barcelona.
Na Copa do Mundo em 2010, na África do Sul, foi discreto e, na sua própria avaliação, teve um rendimento "abaixo do esperado", não marcando gols. Em cinco jogos, começou quatro como titular e foi substituído em três deles. Além disso, entrou no decorrer de uma partida. Na edição atual do Mundial, segue apagado. Participou somente de um gol da Argentina, quando seu chute, após pegar na trave, sobrou nos pés de Messi, que abriu o placar diante a Nigéria.
Com Sabella, ganhou função mais defensiva. Di María joga ao lado de Gago, com missão de criar o jogo da Argentina. Ángel tem um pouco mais de liberdade do que seu companheiro para poder formar o quarteto ofensivo com Messi, Aguero e Higuaín. No Real Madrid, antes da chegada de Bale, atuava pelo flanco direito, mesmo sendo canhoto. Suas principais características são a velocidade e o drible rápido.
Nome | Ángel Fabián di María Hernández |
Data de nascimento | 14 de fevereiro de 1988 |
Idade | 26 anos |
Altura | 1,80m |
Peso | 75 kg |
Clube | Real Madrid (ALE) |
Contrato até | 30 de junho de 2016 |
Em nova função, Di María se torna peça fundamental no Real Madrid
Na sua última temporada, viu o badalado Gareth Bale chegar para sua função usual, no meio-campo aberto pelo flanco direito. Todavia, Di María não se acomodou e conquistou uma vaga no time titular, obrigando Carlo Ancelotti a mudar o esquema. Xabi Alonso jogava mais recuado e Di María em uma segunda linha ao lado de Modríc ou Khedira. Na frente, Bale, Cristiano Ronaldo e Benzema.
Mesmo tendo que contribuir mais defensivamente, em função semelhante a que exerce hoje na Seleção Argentina, acabou a temporada com 11 gols e 26 assistências, além do prêmio de melhor jogador da partida na final da Champions League, onde o Real Madrid derrotou o Atlético de Madrid por 4 a 1. Uma temporada fantástica.
Competição | Partidas | Gols | Assistências | CA | CV | Minutos jogados |
La Liga | 34 | 4 | 18 | 6 | 0 | 2376 |
Copa do Rei | 7 | 4 | 2 | 1 | 0 | 564 |
Champions League | 11 | 3 | 6 | 1 | 0 | 822 |
Total | 52 | 11 | 26 | 8 | 0 | 3762 |
CA: Cartões amarelos; CV: Cartões vermelhos