Às vésperas de um grande confronto contra a Alemanha, em partida válida pelas quartas de final da Copa do Mundo, Didier Deschamps, técnico da França falou nessa quinta-feira (03) sobre o jogo decisivo de logo mais. O campeão Mundial de 1998 foi questionado sobre o adversário, a pressão sobre seus jogadores e o divisor de águas que fortificou e uniu a equipe com os torcedores.

Sobre o possível medo que pode existir antes de jogar as quartas de final de uma Copa do Mundo, o comandante retrucou: “Nem um pouco de medo. Não há nenhuma razão de ter. Quartas de final da Copa do Mundo jogando contra uma equipe que tem experiência, mas não há tensão. Estamos preparando o melhor para o jogo de amanhã.

Na sequência, ele respondeu sobre a pressão que há em seus jogadores. “Eles não têm. Eu não tenho nada a dizer. Estão especialmente animado para jogar uma quartas de final. Há uma nova página escrever amanhã. Vamos fazer o melhor possível para nós vencermos”, comentou.

Mamadou Sakho, zagueiro que enfrentou problemas físicos recentemente, foi importantíssimo para a classificação da França para a Copa, Deschamps comentou a importância do camisa 5: “Estamos falando de um jovem jogador. Ele tinha uma situação clube, mas evoluiu, ele estava lá no início na seleção, mas foi especialmente importante em 19 de novembro (jogo de volta contra a Ucrânia pela repescagem europeia). Ele tem o seu lugar no grupo pelo seu caráter e personalidade que são importantes”, ressaltou.

A adversária desta sexta-feira (4) também foi pautada na entrevista: “O time alemão gosta de ter a bola para impor seu jogo sobre o do adversário, Houve alterações na posição dos jogadores e sem alteração no sistema. São uma equipe sólida, com excelentes talentos individuais Mas estaremos prontos para tais eventualidades”, analisou.

Deschamps ainda repercutiu a entrevista de Joachim Löw, que elogiou as qualidades da França, para o técnico francês a Alemanha é favorita. “A Nigéria era uma boa equipe, mas essa alemã é bem superior no papel. Sabemos que ela vai fazer o que tem feito bem até agora”, disse.

Concluindo a entrevista, o treinador falou da heroica vitória sobre a Ucrânia no dia 19 de novembro de 2013, quando os Bleus classificaram-se para o mundial do Brasil: “Naquele dia, ou você se classificava ou ficava em casa”, relembrou. A França venceu os ucranianos por 3 a 0, tirando a diferença de dois gol que adversário tinha do primeiro jogo.

Ele ainda completou: “Posteriormente, houve unidade de pensamento e objetivos. Vestir essa camisa, o estado de espirito dos jogadores é realmente excelente desde o início da preparação, o que é algo importante neste tipo de competição.