Nesta quarta-feira (13), no estádio Nuevo Gasómetro, na Argentina, às 21h15 (horário de Brasília), San Lorenzo e Nacional farão o jogo de volta da grande decisão da Copa Libertadores da América. Na partida de volta, no Paraguai, o duelo terminou empatada em 1 a 1. Matos colocou os visitantes em vantagem, mas perto do apito final, Santa Cruz empatou a partida para os mandantes, deixando assim, a final em aberto.

Para o jogo de volta, o Ciclón terá o apoio extremo de sua torcida, que lotará o Nuevo Gasómetro. Além disso, a equipe argentina é o único grande do país que jamais conquistou o torneio. Boa posse de bola e a qualidade individual de seus jogadores são as principais armas do San Lorenzo. Por outro lado, o Nacional é uma equipe forte, bem organizada e pode surpreender.

San Lorenzo

Uma das sensações da Libertadores, o San Lorenzo é rotulado como o grande favorito para conquistar o título, o primeiro de sua história. No campo, o Ciclón jogou a partida de ida no esquema um pouco diferente do seu adversário: o 4-2-3-1, que varia para um 4-4-1-1 com o recuo dos meias Nacho Piatti e Héctor Villalba para a linha dos volantes, deixando Romagnoli com a função de servir o centroavante Mauro Mattos.

Entretanto, a equipe argentina sofrerá alterações devido ao desfalque de Piatti, que teve contrato assinado com o Impact Montreal, do Canadá, antes do último duelo do torneio e a Fifa não liberou sua escalação para a decisão. Com isso, Martín Cauteruccio entra para compor dupla de ataque com Mauro Matos. Com essa nova formação, Leandro Romagnoli recua e volta a ser meia, assumindo a responsabilidade pela criação de jogadas.

Ao contrário do Nacional, os laterias do San Lorenzo possuem características ofensivas. Julio Buffarini, meia de origem, faz a companhia pelo lado direito com Héctor Villalba. Pelo outro lado, Mas fica mais preso na cobertura de Piatti pela esquerda. Um dos vários pontos positivos no Ciclón é a dupla de zaga, que é formada por Santiago Gentiletti e Mauro Cetto. Ao todo, o San Lorenzo levou nove gols em 13 jogos. Além disso, a dupla de volantes é outro ponte forte do time. Mercier e Nestor Ortigoza, que foram campeões, em 2010, atuando pelo Argentinos Juniors, tem se destacado pelos desarmes, coberturas e também nas investigas ao ataque.

Nacional

A equipe comandada pelo Gustavo Morínigo tem como principais características a forte marcação e a saída rapída nos contra-ataques. Por conta disso, o meio de campo teve dois volantes centralizados: Torales e Riveros, pilares da equipe, além de Orué e Benitez, que jogam abertos e são os responsáveis pelos contragolpes juntos com Melgarejo, que atua no meio de campo, mas acabou sendo deslocado para fazer dupla de ataque com Freddy Bareiro.

Além disso, todos os jogadores ajudam na marcação. Os laterais Mendoza e Arguelo apoiam de maneira moderada, priorizando mais a parte defensiva. Apesar do começo ruim, a defesa do Nacional melhorou consideralvelmente. Na primeira fase da competição, a equipe paraguaia levou dez gols em seis partidas. Já na etapa seguinte, foram apenas quatro tentos sofridos nos últimos sete jogos.

Na partida de ida, o Nacional começou melhor, empolgado pela presença histórica na final e alimentado pela festa da torcida. Teve certo domínio nos minutos iniciais, mas logo foi anestesiado pelo San Lorenzo, que tem a equipe mais qualificada. O melhor caminho encontrado pelos paraguaios foi pelo alto, com cinco cobranças de escanteio. A dupla de zaga formada pelo Raúl Piriz e o José Cáceres podem ser boas alternativas nas bolas aéreas para a segunda partida.

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Sobre o autor
Rodrigo Rodrigues
23 anos, Rio de Janeiro