O craque italiano Andrea Pirlo concedeu entrevista ao site espanhol ABC nesta terça-feira (17) e afirmou nem cogitar a hipótese de aposentar as chuteiras dos campos de futebol. O meio-campista, de 35 anos, ainda comentou sobre toda sua idolatria pelo brasileiro Juninho Pernambucano, como sua carreira foi alavancada pelo treinador Carlo Ancelotti e revelou quem ele era fã na sua adolescência.

Primeiramente, o craque que atua na Juventus explicou como Ancelotti é considerado seu pai no futebol. "Antes do Carlo [Ancelotti] me colocar, na Itália só um tipo de jogador ocupava essa posição: aqueles que somente destruiam as jogadas. E isso acabou mudando a tendência do futebol italiano e tenho muito orgulho disso. Ele marcou um antes e depois na minha carreira, parei de jogador de segundo atacante, me transformei em armador e eu considero o Ancelotti meu pai no futebol exatamente por isso", revelou Pirlo.

Em seguida, o ex-jogador do Milan comentou sobre as suas intensões em relação a pendurar as chuteiras e o italiano foi bem claro. "Ainda terá Pirlo por muito tempo, tenho mais entusiasmo que quando iniciei a carreira. Todo dia que vou treinar me sinto como se fosse o primeiro dia e só vou parar quando eu parar de sentir isso. Mas esse dia está longe", avaliou.

Por fim, falou sobre seus ídolos na adolescência e revelou quem é seu grande mestre na arte das cobranças de faltas. "Meu maior ídolo foi o Baggio. Eu ficava encantado em ver um jogador italiano jogar tão bem. Também gostava do Matthaus, gostava da Internazionale e, naquela época [1988-1992], ele os comandava em campo. Gol de falta? Marcar gols de falta é especial; aprendi vendo o Juninho Pernambucano, que, para mim, é o melhor batedor de faltas que conheço", finalizou.