No jogo do Manchester City válido pela terceira rodada da fase de grupos da Uefa Champions League no Etihad Stadium contra o Sevilla nesta quarta-feira (22), a torcida do time da casa protagonizou algo que pode custar mais uma multa ao clube nesta temporada. Os torcedores começaram a vaiar durante o hino da competição, e a entidade tratou como desrespeito e abriu investigação contra os líderes da Premier League. A equipe de Manchester preferiu não se pronunciar, mas sabe-se que irão defender o direito de seus fãs se pronunciarem.

O Manchester City se mostrou surpreso com a possibilidade de ser punido, uma vez que protestos em vaias se tornaram ocorrências contínuas antes dos jogos da equipe pela competição no Etihad Stadium depois do clube ter sido restringido a inscrever apenas 21 jogadores ao invés de 25 para a competição por ter desrespeitado o Fair Play Financeiro e multa de £50 Milhões que foi diluida aos poucos. A equipe também não quis falar sobre o assunto.

Os torcedores da equipe, por sua vez, fizeram oposição à abertura da investigação, e o presidente do Manchester City Supporters Club (MCSC) disse que a entidade deveria se preocupar mais com os escandâlos envolvendo o seu presidente, Michel Platini. "É tudo a ver com o Fair Play Financeiro e o fato de muitos torcedores do City não concordarem que tenha sido justo o que a Uefa fez com o Manchester City, né?", argumentou Alan Galley, presidente do MCSC.

Alan ainda acusou a entidade máxima do futebol europeu de corrupta, acreditando que exista crime organizado dentro da Uefa. "Muitos torcedores do City acreditam que eles (Uefa) têm um cartel por anos, anos e anos. Aí de repente nós nos encontramos com um pouco menos de dinheiro e eles não gostam do fato de terem seus narizes empurrados. É ridículo pensar que muitos deles lá são acusados de estarem roubando milhões do futebol, mas alguns fãs vaiando causa esse alvoroço todo", indagou o inglês.