Após emplacar três vitórias consecutivas, o Milan volta a campo neste sábado (7) almejando o quarto triunfo em sequência. A vítima da vez é a Atalanta, que também faz boa campanha neste início de campeonato. O duelo ocorre às 17h45 (de Brasília), no San Siro, em Milão, pela 12ª rodada da Serie A.

Apesar do início irregular da equipe milanesa, o Milan conseguiu se recuperar nas últimas rodadas e alcançou vitórias importantes contra Sassuolo, Chievo e Lazio. Esta última, inclusive, em pleno Olímpico de Roma, enfiando 3 a 1 nos biancocelesti que estavam invictos em casa até o então jogo. Com isso, o time ocupa a quinta colocação, com 19 pontos.

Já a Atalanta não consegue manter uma sequência de vitórias na Serie A. Desde a sexta rodada, nerazzurri vêm alternando triunfos e derrotas, não conseguindo emplacar sequer duas vitórias seguidas – ou duas derrotas. Além disso, a Bergamaschi precisará se superar para vencer o Milan no San Siro, já que conseguiu levar a melhor fora de casa somente uma vez neste certame: bateu o Empoli, por 1 a 0, na quinta rodada. A equipe ocupa o oitavo lugar, com 17 pontos.

Mihajlovic mantém os pés no chão

Se conseguir derrotar a Atalanta neste sábado, o Milan alcançará um fato que não era atingido desde março de 2014, época quando venceu quatro jogos seguidos. Os três pontos significam, também, encostar no quarto colocado, Napoli. Contudo, o treinador Sinisa Mihajlovic prefere manter os pés no chão em relação à boa fase da equipe.

Temos que continuar assim. Contra a Lazio a equipe provou ser um grupo unido, com qualidade e que também sofre. Diante desses resultados, há mais elogios e menos crítica. Nós não éramos ruins antes e não somos perfeitos agora; ainda temos de trabalhar. Não podemos dizer que resolvemos nossos problemas. Não devemos nos abalar e nem exaltar por uma vitória como essa. Estamos no caminho certo”, disse o comandante em entrevista coletiva.

Mihajlovic também afirmou que o jogo contra a Atalanta “é o mais importante deste início de temporada”. Mas, além disso, o sérvio de 46 anos comentou sobre a possível decisão do meia japonês Keisuke Honda, que teria pedido ao vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, para vendê-lo em janeiro.

Quando se está no Milan, tem que se sentir bem. Se quiser ir, pode ir. Honda, pelo que me lembro, teve a chance de jogar. Mas aqui ninguém é indispensável; não temos nem Maradona e nem Messi na equipe, então deve treinar duro durante a semana, porque, caso contrário, você nunca terá a chance de jogar. Eles têm que esperar, aproveitar a oportunidade e continuar a dar o seu melhor, porque mais cedo ou mais tarde terá uma chance, já que há suspensões e lesões”, esclareceu.

Após perder a titularidade para Alessio Cerci nos últimos jogos, Honda deve voltar ao time diante da Atalanta no lugar do suspenso Giacomo Bonaventura. No meio-campo, Nigel de Jong deve compor a linha de três meias ao lado de Juraj Kucka e Riccardo Montolivo. Por fim, a defesa também sofrerá mudanças: Philippe Mexès fica com a vaga do brasileiro Alex, lesionado. O jovem Gianluigi Donnarumma, de apenas 16 anos, continuará na meta rossonera.

Atalanta espera jogo difícil

Na oitava colocação com 17 pontos, dois a menos que o próprio Milan, a Atalanta deve se superar para voltar a Bérgamo com ao menos um ponto na bagagem. Com apenas uma vitória fora de casa nesta temporada, os nerazzurri irão com força máxima para enfrentar o Diavolo.

A partida marcará o reencontro do zagueiro italiano Gabriel Paletta com o Milan. O defensor defendeu o time rossonero na última temporada, mas, embora tenha sido titular em alguns jogos sob o comando do então técnico Filippo Inzaghi, acabou negociado com a Atalanta para esta Serie A.

O zagueiro nerazzurro Guglielmo Stendardo comentou sobre o confronto frente ao Milan. O defensor mostrou preocupação com os últimos resultados dos rossoneri, mas viu vantagem na ausência de Bonaventura, jogador que mais fornece assistências no Milan.

“[O jogo contra o Milan] vai ser difícil, porque os rossoneri estão em grande fase, mas queremos mostrar que podemos ter uma palavra a dizer, mesmo fora de casa. A ausência de Bonaventura vai certamente ser uma vantagem para nós”, afirmou ao SportOrobico.