A Roma recebeu nesse sábado (9) o Milan, pela 19ª rodada da Serie A, e acabou empatando mais uma vez, prolongando a sua sequência de resultados ruins. Desde a partida contra o Bologna, em 21 de novembro, foram dez jogos disputados, entre Serie A, Uefa Champions League e Copa da Itália. A equipe venceu apenas um, empatando seis e perdendo outros três, incluindo uma goleada ante o Barcelona e a eliminação da Copa da Itália frente ao pequeno Spezia, nos pênaltis, depois de empate no tempo normal. O momento é crítico e o zagueiro Antonio Rüdiger identifica um problema psicológico no elenco.

Assim como na partida anterior, contra o Chievo, a Roma saiu na frente e acabou cedendo o empate. Para o defensor, os romanistas mudaram de postura depois de abrir o placar. "Não consigo entender. Marcamos o gol, tivemos uma outra chance e então simplesmente paramos de jogar", questionou o defensor, afirmando ainda que o segundo tempo da equipe foi algo para se esquecer: "O primeiro tempo foi razoável, mas não tenho palavras para o segundo tempo. Só posso pedir desculpas, não tenho respostas, mas foi inaceitável", declarou Rüdiger.

O camisa 2 da Roma também reforçou a importância da união do time e da dedicação de cada jogador para que o momento seja revertido. "Não consigo explicar o que aconteceu, mas sei que todo jogador tem que dar 100% de si e esse nível não pode ser nosso alvo. Temos que fazer mais, sem dúvidas", afirmou o alemão, que não coloca a culpa na comissão técnica: "Não precisamos dizer que é uma falha dos treinadores ou qualquer outra coisa, nós jogamos como um time. Precisamos de personalidade e acho que é isso que falta hoje", disse o autor do gol romanista.

Rudiger ainda pontuou outro aspecto que pode estar sendo decisivo nas más atuações da equipe: "Primeiramente, com certeza é um problema de comunicação. Temos que falar mais entre nós. Não é como se não falássemos, nós fazemos isso, mas precisamos de líderes e jogadores que crescem", desabafou, antes de ressaltar a importância da volta de Francesco Totti, que passou três meses e meio lesionad ao time contra o Milan. "É bom ter visto o capitão de volta porque você pode perceber que nos últimos minutos ele sempre queria a bola. Ele é um bom exemplo, todos precisam ser como ele", finalizou o jogador.