Última colocada nas Eliminatórias para a Copa do Mundo 2018, a Venezuela sabe que precisa fazer diferente se quiser sonhar com outros caminhos. Depois de ser eliminada na primeira fase da Copa América 2015, a seleção chega a edição Centenária buscando mudar o momento que está agora, já que, caso não consiga se sair bem, só se afundará mais no péssimo momento que vive.

Baseando-se nos últimos confrontos e no momento que vive, é possível afirmar que a Venezuela não deve passar nem da fase de grupos. Mesmo buscando reconquistar a confiança de seu torcedor, a seleção ainda é irregular e sofre com problemas em diversos setores. Além disso, a equipe caiu em um grupo complicado com Uruguai e México, que estão muito fortes nas competições que disputam. A briga mesmo deve ser com a Jamaica para ver quem fica em último.

Com a conturbada campanha nas Eliminatórias, a Venezuela precisou buscar uma nova alternativa. Com isso, o ex-goleiro da seleção Rafael Dudamel assumiu o cargo de treinador no dia 1º de abril e ainda não fez um jogo oficial com a equipe. Sua estreia foi contra a seleção da região espanhola da Galícia, quando quase perdeu e só conseguiu o gol de empate nos acréscimos.

A principal peça dessa equipe é Salomón Rondón, que atualmente está no West Bromwich Albion da Inglaterra. O atacante está na lista final dos 23 nomes e é a esperança de vitórias da Venezuela. Com 40 jogos e 10 gols na temporada europeia, o venezuelano costuma mudar a partida quando está atuando bem. Nos últimos jogos da seleção, quando Rondón marcou o time não perdeu.

A estreia da Venezuela será dia 5 de junho, em Chicago, contra a Jamaica. No dia 9, na Filadélfia, a seleção pega o forte Uruguai. Para fechar a fase de grupos, dia 13 os venezuelanos enfrentam o México em Houston.