Favorito a se garantir na Copa do Mundo pela terceira edição seguida e apresentando bom futebol, o Uruguai manteve a boa fase. Na noite desta quinta-feira (10), contra o Equador, a Celeste até sofreu, todavia venceu por 2 a 1, com gols marcados ainda no primeiro tempo, que a fez seguir na cola do Brasil, mesmo com a vitória brasileira sobre a Argentina.

Apesar de não ter demonstrado satisfação com o resultado positivo, o comandante ressaltou a importância do triunfo. Para Óscar Tabárez, o mais importante diante dos equatorianos foi a manutenção da vaga entre os quatro melhores, minimizando uma possível má atuação sob os olhares da torcida, visando o duelo com o Chile, na próxima terça-feira (15), às 21h30 (de Brasília), que será realizado no Nacional Julio Martínez Prádanos, em Santiago.

"As Eliminatórias são para conseguir pontos, não para jogar bem y, por isso, estamos muito contentes pela posição na tabela de classificação. Isso porque esta rodada nos permitiu ter mais vantagem sobre nossos adversários diretos, que estavam próximos. Encararemos o jogo ante o Chile, na próxima terça-feira, para pontuar", declarou o treinador, que reconheceu um rendimento abaixo do esperado.

Celeste é mais eficaz e mantém invencibilidade em casa (Foto: Divulgação/AUF)
Celeste é mais eficaz e mantém invencibilidade em casa (Foto: Divulgação/AUF)

"A vitória não foi muito justificada, mas fizemos coisas boas em campo e a maneira de marcar na nossa área foi parte do jogo. Também é certo que conseguimos o gol e logo em seguida ficamos relaxados e sem ter a marcação boa, mas não encontramos a bola. De certa forma, é bom ter a vitória desta maneira, porém como defendemos nos últimos minutos ajudou a consolidar o resultado", completou Tabárez.

O técnico uruguaio ainda admitiu o quanto La Tri dificultou a partida em pleno Centenario, valorizando a bola enquanto teve a posse. Para o "Maestro", os próximos confrontos da equipe no classificatório para o Mundial não podem ser tão complicados quanto, pois visa chegar à Copa com mais tranquilidade.

"Espero que nenhum jogo restante seja tão difícil como aconteceu hoje. Foi uma partida dura porque o Equador teve a bola e esse resultado se explica pela nossa bola parada e porque eles não foram eficazes com a bola. Não encontramos, entretanto, as soluções, contudo aproveitamos bem os erros deles", encerrou.

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Sobre o autor
Mateus Schuler
Jornalismo e admirador do futebol. Sofre por Flyers, Jaguars, Suns e Basel, não necessariamente nessa ordem. Fã de rock e esportes em geral. Insone