O fato de o atacante argentino Paulo Dybala não ter estendido a mão para cumprimentar o treinador Massimiliano Allegri após ser substituído, na vitória por 2 a 0 sobre o Sassuolo que ampliou a vantagem da Juventus na liderança da Serie A, repercutiu muito pela Itália e pelo mundo nesse domingo (30).

Não sendo considerado um jogador explosivo fora das quatro linhas, o ato de Dybala causou estranheza a muitos seguidores do futebol jogado na Bota e levantou inúmeras hipóteses em relação ao porquê daquilo. Para Allegri, quem foi mais afetado, isso é normal.

"Ele estava zangado, mas é natural que estivesse assim. Todos os jogadores querem seguir em campo. Ele [Dybala] fez um bom jogo, mas Cuadrado e Mandzukic ainda tinham força nas pernas, então optei por tirá-lo. Às vezes, por um momento, você acaba ficando bravo com o treinador", contextualizou Massimiliano, que claramente tentou não comprar uma briga maior com o grande jogador da sua equipe, suavizando a situação na entrevista coletiva após o jogo.

"Se Pjanic rende melhor no 4-2-3-1? Ele cresceu assim como Khedira, eles estão muito bem. Devemos melhorar com a bola, mas estamos crescendo. Estamos jogando bem, mas nunca direi que os outros sistemas de jogo serão abandonados. Devemos seguir neste caminho", frisou.

Sobre a disponibilidade de Mandzukic [em campo]? Estou contente pela disponibilidade de todos, e Mario possui muita técnica. Fico triste que ele não tenha marcado depois de uma partida do gênero", analisou de forma ampla o comandante.