A imagem do ex-jogador e treinador brasileiro Leonardo permanece bastante positiva no continente europeu, mesmo depois de quase quatro anos afastado do trabalho nos clubes. Fator chave na construção do Paris Saint-Germain sob comando do presidente catariano Nasser Al-Khelaifi, o agora dirigente não negou uma possível volta a capital francesa em breve.

Em entrevista ao Corriere dello Sport, Leonardo também revelou negociações recentes com Internazionale e Roma, além de analisar o cenário potencial de alguns jovens talentos do Belpaese.

"Não posso negar que tenho vontade de produzir, de fazer, e não posso negar que me sinto preparado para fazer", iniciou o cartola, cujo desejo de exercer tais funções administrativas no futebol do Brasil é notoriamente nulo. "Dei a minha disponibilidade para a Roma há dois anos, mas depois eles resolveram fazer outras coisas", completou.

No começo de 2017, vale lembrar, o clube giallorosso acertou a contratação do espanhol Ramón Rodríguez Verdejo, o 'Monchi', de muito sucesso no Sevilla, como novo diretor esportivo.

"Também deixei clara minha disponibilidade em relação a Inter, porém com os nerazzurri não houve uma conversa tão profunda. Voltaria ao PSG, pois a relação com eles é muito boa. Quando aceitei ser dirigente na França, Massimo Moratti [ainda presidente da Inter] me disse: 'Leo, você perdeu uma chance única, algo maravilhoso. Sabe que não consigo ficar bravo com você, já troquei muitos treinadores, entendo a situação'. [Deixar a Inter] foi uma decisão dura, mas a bênção do presidente me liberou sem culpa. Para outras propostas disse não sem arrependimentos", disse Leonardo.

Sobre a nova geração de jogadores crescendo na Bota, o ex-meia analisou: "Gagliardini realmente me deixou ótima impressão. Passou da Atalanta para a Inter com estilo, personalidade. Belotti é muito mais físico que técnico, mas tem a voracidade para marcar. Bernardeschi nestes últimos meses alcançou sua dimensão. Penso que os três são os jovens mais promissores", encerrou o brasileiro.