Última rodada do Grupo B da Copa das Confederações tem bola rolando a partir das 12h00, com o confronto entre Chile e Austrália. O encontro será mediado sob olhares e apitos do italiano Gianluca Rocchi em disputa no gramado do Spartak Stadium, na capital moscovita. Os sul-americanos chegam na condição da liderança, invictos com quatro pontos e saldo positivo de dois gols. Enquanto isso, a Austrália tem apenas um ponto e precisa vencer para ter chances de título. O saldo dela é negativo em um gol.

Na outra partida da chave, Alemanha e Camarões fazem o duelo. Os alemães estão com quatro pontos e os camaroneses com um. Dessa maneira, Chile e Alemanha jogam pelo empate para avançar à fase semifinal.

Chile com possíveis reforços

É incomum haver reforços no meio de uma competição tão curta como a Copa das Confederações, de cadeiras marcadas na viagem da delegação. Mas os chilenos podem contar com dois importantes jogadores nessa última rodada. O goleiro Bravo e o zagueiro Medel treinaram normalmente e são opções para Juan Pizzi escalá-los. Johnny Herrera estava dando conta no gol da seleção roja até aqui.

O Chile marcou três gols e sofreu apenas um da Alemanha até o presente momento no torneio. Se a defesa passar em branco no chamado clean sheet o Chile será integrante das semifinais da Copa. Essa é uma obsessão aos torcedores e ao elenco chileno, uma conquista internacional a nível mundial, depois das recentes vitórias nas edições da Copa América.

Juan Pizzi respeitou a seleção australiana, afirmando que as partidas tem sido equilibradas e a paridade entre os times muito existente. Ele projeta o duelo com força total de sua seleção para sacramentar a classificação. A busca, segundo Pizzi, é por imprimir o jogo da melhor maneira possível, trazendo a intensidade dentro de campo.

O provável Chile a campo tem: Bravo; Isla, Medel, Jara, Beausejour; Aránguiz, Marcelo Díaz, Hernández, Vidal; Vargas e Alexis Sánchez.

Foto: Martin Bernetti
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Austrália com dura missão em busca da semi

Apesar de considerada com pouca tradição entre as seleções em disputa, a Austrália foi vice-campeã em 1997 e terceira colocada em 2001 na Copa das Confederações. Sua chance de título passa por essa última rodada de 2017. Vencer o Chile é a missão. Nada fácil, não é mesmo? Pela frente, a busca pela primeira vitória na Rússia. O ataque precisa funcionar e a defesa necessita conter um ataque veloz e de grandes atletas.

Parar Vargas e Alexis Sanchez é de uma natureza muito complicada. A defesa dos cangurus tem falhado contra a Alemanha e contra Camarões. Se voltar a cometer erros diante dos chilenos, será punida com a eliminação. Se defensivamente há temores sobre este duelo, em relação ao ataque, o objetivo é municiar a partir das jogadas com Leckie pela meia direita e Rogic, bastante sumido contra Camarões. O ataque mais uma vez deve iniciar com Juric e o artilheiro histórico Tim Cahill é opção para segundo tempo, estando no banco de reservas.

A Austrália do técnico grego Ange Postecoglou deve ir a campo com: Ryan; Wright, Degenek, Sainsbury; Milligan, Mooy, Gersbach, Troisi, Rogic e Leckie; Tomi Juric.