No aguardado sorteio dos grupos da Copa do Mundo 2018, a Alemanha foi sorteada no Grupo F, ao lado do México, da Suécia e da Coreia do Sul. Após o evento que determinou a formação das chaves, vários foram os comentários sobre a avaliação da Mannschaft, que busca igualar o Brasil na lista dos maiores campeões mundiais com a conquista do penta. O técnico Joachim Löw fez um panorama dos adversários na primeira fase e comentou sobre a primeira passagem na Rússia, quando os germânicos conquistaram a Copa das Confederações.

“Eu certamente não estou com medo, mas o grupo é interessante e precisa ser estudado. O México tem um ótimo nível, técnica e taticamente. A Suécia eliminou a Itália na repescagem e não pode ser desprezada. O grupo vai ser emocionante. É algo especial estrear em Moscou, e o México é um ótimo adversário que ninguém pode vencer facilmente. Embora ganhamos por 4 a 1 na Copa das Confederações, essa equipe nos colocou diante de problemas com sua variabilidade e flexibilidade”, disse.

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Foto: Divulgação/Fifa

Com clássico ibérico e Brasil em chave razoável, grupos na Copa do Mundo são definidos

Löw comentou sobre a estada da delegação, uma vez que os adversários e os lugares serão conhecidos e afirmou que a acomodação do grupo no Mundial ainda vai ser analisada e definida entre comissão técnica e diretores da DFB.

“O primeiro jogo não é fácil para todos. Deve-se dar o primeiro passo depois da preparação. Em 2014 tivemos um excelente começo, assim como em 2010, mas nos segundos jogos tropeçamos um pouco. Como treinador, sabe-se que é preciso aumentar o rendimento no decorrer do torneio. Passaremos pelas coisas tranquilamente, veremos o que vai acontecer e tomaremos decisões oportunas. Moscou, Sochi e Kazan estão bem como locais de acomodação, e podemos evitar um longo voo para São Petersburgo. Ainda não pensamos nisso”, continuou.

O técnico da Seleção da Alemanha relembrou o histórico contra a Suécia, citou a Coreia do Sul e falou sobre a saída de alguns favoritos durante a disputa do torneio para chegar à decisão. “Suécia é perigosa. Tem uma boa organização, disciplina, força defensiva, pode defender muito bem. A Coreia do Sul tem jogadores disciplinados e, quando eles precisam, correm tanto em um jogo como costumam fazer em dois jogos. A Bélgica tem uma ótima equipe com super jogadores. Se quiser chegar à final, é necessário colocar dois ou três adversários favoritos para fora do torneio. Essas equipes lutam com tudo o que têm para chegar às fases eliminatórias. Devemos estar prontos para todos os jogos, essa é a lição que aprendi”, concluiu.