O goleiro da Roma e da Seleção Brasileira, Alisson, concedeu entrevista ao site Q&A, onde expôs os desafios enfrentados até ocupar a meta romana e se firmar no clube da capital.

O arqueiro, de 25 anos, chegou à capital italiana com status de dúvida não só na cabeça dos torcedores giallorossi, mas também dos fãs da Canarinho. Entretanto, evoluiu e, com a saída do titular na última temporada, Wojciech Szczesny, hoje é um dos goleiros brasileiros de maior destaque no cenário mundial para vestir a camisa 1 do Brasil na Copa do Mundo da Rússia.

"Eu estava esperando por esse ano, na temporada passada não joguei muito mas trabalhei duro para estar pronto quando chegasse a hora. Quando a Roma me viu pronto, eu joguei bem, mas me via pronto para qualquer que fosse o momento", revelou Alisson.

Logo que assumiu a titularidade com a camisa giallorossa, o goleiro enfrentou uma parada dura, quando viu a Roma cair no 'grupo da morte' na Champions League, juntamente com Chelsea, Atlético de Madrid e Qarabag. A Roma surpreendeu e se classificou como líder da chave, e Alisson sendo um dos destaques da equipe na campanha.

"A Champions foi muito positiva em geral. Conseguimos terminar em primeiro em um grupo com grandes equipes, e nós jogamos muito bem contra os outros gigantes. Isso nos deu confiança para mostrar o que podemos fazer se seguirmos a atitude correta dentro de campo", disse o brasileiro.

Durante a campanha, Alisson se destacou em um 0 a 0 contra o Atlético de Madrid, onde foi exigido por diversas vezes mas segurou  o empate no final, realizando a melhor defesa de 2017 em sua carreira, considerada por ele.

"Com certeza o chute de Saúl aos 90 minutos, quando ele cabeceou e eu me estiquei para buscar a bola. Talvez não seja a mais bonita, mas com certeza foi a mais importante de 2017", detalhou Alisson.

Todavia, a Roma não vem tão bem assim na Serie A, mas ainda assim, ocupa o pelotão da frente na quarta colocação com 39 pontos, nove atrás do líder, Napoli. Contudo, Alisson é sincero ao reconhecer uma campanha abaixo comparada com a da competição continental.

"Nós fomos bem na Champions, mas não o bastante para sermos líderes da Serie A. Eu acho que podemos ir além, mas agora estamos focados no confronto contra a Atalanta. É uma partida difícil, mas nós sempre jogamos para vence-las", finalizou.