Mesmo depois de ter anunciado a aposentadoria da Azzurra, Gianluigi Buffon mais uma vez aceitou o desafio ao ser relacionado por Luigi Di Biaggio para os amistosos contra Argentina e Inglaterra. Embora os adversários sejam de alto nível, o icônico goleiro concedeu entrevista ao site calciomercato nesta segunda-feira (19), e revelou os reais motivos por ter repensado sobre o seu futuro na nazionale.

Fora do Mundial que acontece no meio do ano, Buffon, que é visto como um líder e um símbolo da seleção, explicou que a sua convocação está além dos 90 minutos jogados dentro de campo.

"Sou uma pessoa consistente, e tenho um grande senso de responsabilidade. Isso é suficiente para explicar minha presença. Além disso, sempre fui um elemento unificador na configuração nacional, e gostaria que minha presença fosse vista dessa maneira", ressaltou.

A presença referida por Buffon, se dá ao abalo psicológico de uma eliminação na repescagem para a Copa do Mundo, o que foi um baque não só para a equipe mas para o futebol italiano como um todo. Contudo, mesmo com a má fase vivida no esporte, Buffon sabe que a geração de goleiros deve assegurar o legado deixado com a camisa azzurra, assim como em outras posições com atletas promissores surgindo.

"Os jovens estão crescendo, alguns já até cresceram, e agora eles poderão ter a chance deles amanhã" acrescentou.

Mesmo esclarecendo o seu retorno, o veterano goleiro acrescentou mais um motivo por ter retornado de sua 'aposentadoria'. Tal razão está em Davide Astori, zagueiro da Fiorentina e também da seleção, que faleceu no início no mês de março. Além disso o defensor era um colega Buffon e o goleiro explicou que respondeu ao chamado pelo seu amigo, que agora não está mais presente em vida.

"Astori. Davide é mais um motivo por eu estar aqui, eu quero participar deste momento e responder ao chamado" finalizou.

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Caio Pavoski
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