Com a delegação da Bélgica para os amistosos contra Arábia Saudita e Portugal nesta data Fifa, o zagueiro Dedrick Boyata, do Celtic, conversou com a imprensa nesta quarta-feira (21). Na conversa o defensor falou sobre suas expectativas para estar entre os convocados para a Copa do Mundo, visto que em 2016, Boyata foi cortado depois de se machucar às vésperas da Eurocopa.

"Tento não pensar muito no que aconteceu em 2016. Foi muito difícil mas é passado, agora é uma situação nova, outro objetivo. O que aconteceu se tornou uma motivação extra para mim, eu conheço a dor, e não quero revivê-la de novo, ainda mais com uma lesão, é a pior coisa", revelou.

Depois de esclarecer suas expectativas, o zagueiro foi questionado sobre a liderança da seleção, que é vista por muitos como uma incógnita e a imagem do zagueiro Vincent Kompany, é questionada por parte de analistas e torcedores dos Red Devils. Contudo, Boyata rebate e esclarece a dúvida dos jornalistas

"Todos pensam que não há um líder entre nós, eu entendo, mas estou no grupo e posso garantir que existem líderes como Kompany e Hazard, eles são os pilares da nossa equipe. Podem ficar despreocupados quanto a isso, que mesmo com as críticas, Vincent vai superar isso e será o nosso líder na Copa. É uma pessoa muito capaz e inteligente, um exemplo para nós dentro do vestiário", rebateu.

Com os adversários fortes à vista em seus amistosos, o zagueiro falou da importância dos confrontos para a preparação para o mundial.

"É um jogo muito importante para nós, e não sou eu quem os escolhe (risos). Temos conseguido trabalhar nesses dias em que a equipe está concentrada, foi importante ter voltado da lesão a tempo. Para nós, esses amistosos servirá para trabalharmos coisas que ainda precisam melhorar. Eu ficaria  desapontado se não jogasse. Quero jogar sempre. Assim, ganho mais tempo de jogo e fico bem psicologicamente porque sei que sempre vou me doar 100% pela seleção", finalizou.

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Caio Pavoski
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