A Copa América Feminina terá início no dia 4 de abril e nós preparamos uma lista de jogadoras que podem decidir pelo seu país. Elas jogam em ligas locais, Europa, EUA, se destacam no mundo da bola e tem a oportunidade de fazer a diferença rumo ao título e na tão sonhada vaga na Copa do Mundo. Experientes ou mais novas, atacantes, meias de criação, marcadoras, cada uma pode mudar um jogo dentro da sua característica. Confira o nome das atletas para você ficar de olho e não perder nada.

Yanara Aedo (Chile)

Foto: Getty Images/Buda Mendes

Apelidada de La Maga, é notabilizada por sua velocidade e pela habilidade. Com apenas 24 anos, Aedo já tem um currículo importante pela seleção e busca firmar sua posição nesse sul americano. Com passagem pela Europa, onde atuou pelo Valencia, Aedo pode surpreender as marcadoras com jogadas rápidas e bons passes. Atualmente é atleta do Washington Spirit, dos EUA.

Yoreli Rincon (Colombia)​

Foto: Getty Images
Foto: Getty Images/Vaughan Ridley

Uma camisa 10 clássica, Yoreli Rincón é famosa por suas declarações fortes e sua liderança dentro de campo. Com passagens pelo Brasil, Estados Unidos, Suécia e Noruega, a atleta é referência dentro da seleção mesmo ainda sendo jovem (24 anos). Frequentemente Rincón fala de sua admiração por Carli Lloyd, atleta que a mesma usa como referência na sua posição. Rincón participa do jogo tanto no momento ofensivo como defensivo, é uma meia com muita habilidade e força que pode decidir uma partida em poucos toques na bola.

Jessica Martinez (Paraguai)

Foto: Dennis Calçada/Santos

Promessa que vem se tornando realidade. Jessica Martinez é a nova geração do futebol sul americano, destaque da libertadores 2016 quando foi campeão com o Sportivo Limpeño, a atleta recebeu atenção de Modesto Roma, na época presidente do santos. Com contrato com o clube até o final de 2018, Jéssica ainda não jogou muitas partidas com a camisa santista, mas é tratada como joia dentro do clube. Atacante finalizadora ela pode decidir com apenas uma oportunidade.

Yamila Badell (Uruguai)

Foto: Steve Bardens/FIFA via Getty Images

Outra jovem atleta que chega para esse sul-americano como promessa e pode se destacar. Filha de um ex jogador, Badell começou a jogar muito cedo e se destacou nas categorias de base. O Uruguai ainda é um país com pouco desenvolvimento no futebol feminino e costuma passar em branco nos torneios que participa, mesmo assim Yamila Badell conseguiu marcar dois gols no primeiro mundial sub 17 da história do futebol feminino uruguaio. Atualmente ela defende o CD Tacon, clube da Espanha.

Deyna Castellanos (Venezuela)

Foto: Getty Images

Um dos principais nomes das categorias de base sul-americanas dos últimos anos, Deyna foi finalista do prêmio FIFA de melhor jogadora do mundo, campeã com a Venezuela do sul americano sub 17 em 2016 e autora de um dos gols mais bonitos da história do mundial sub 17 feminino. Dentro de campo, além da habilidade com a bola ela é uma líder nata, chama a responsabilidade e ajuda a moral da equipe. Habilidosa, forte e focada, Deyna fez um sul americano sub 20 abaixo do esperado, mas pode surpreender no principal.

Xioczana González (Peru)

Foto: Divulgação/FPF

Atleta do Peru, González é a autora do gol da última vitória da seleção peruana nas categorias de base, frente a Argentina. Atualmente ela é atacante do Sport Girls e pode deixar alguns gols na conta.

Ana Valeria Palacios (Equador)

Foto: Divulgação/El Diario
Foto: Divulgação/El Diario

Ana Valeria Palacios é uma das jogadoras mais experientes da seleção equatoriana. Meia campista, forte e que se destaca nas finalizações de média e longa distância. Recentemente, em uma entrevista, falou sobre o sonho de manter o Equador com frequência disputando a copa do mundo após marcarem presença em 2015, no Canadá.

Maite Zamorano (Bolívia)

Com uma história belíssima defendendo seu país e uma história curiosa: é uma das atletas mais vitoriosas do atletismo da Bolívia e soube conciliar a modalidade com o futebol. Foi um dos destaques do Deportivo Ita na última Libertadores Feminina, onde marcou quatro gols.

Sole James (Argentina)

Foto: Leandro Martins/AllSports

Seu nome já ficou conhecido no Brasil, sobretudo para a torcida do Santos. Centroavante de muita força e velocidade, além da habilidade nata de uma camisa 9, Sole James foi destaque dentro do cenário brasileiro defendendo o Santos. Campeã brasileira, artilheira e eleita melhor jogadora da competição, a atacante, que atualmente joga no futebol chinês, tem a missão de levar a Argentina para o mundial de 2019. 

Andressinha (Brasil)

Foto: Rafael Ribeiro /CBF

Habilidosa, firme e precisa. Andressinha tem presença garantida no quadro de destaques desde as categorias de base e agora desponta como grande nome da seleção brasileira. Apontada como a maior revelação do Brasil nos últimos anos, Andressinha não foge da responsabilidade e vem mostrando que é essa craque tão comentada no mundo do futebol feminino. Agora ela tem a missão de ajudar o Brasil a vencer mais um sul-americano, não mais como promessa e sim como realidade.

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