A Roma, embora ainda não venha a fazer páreo com Juventus e Napoli, tem se destacado com atuações individuais na defesa nesta temporada. O responsável pelo histórico positivo é o goleiro brasileiro Alisson, que assumiu a titularidade da meta após a ida do polonês Wojciech Szczesny à Juventus e vem chamando a atenção de grandes clubes da Europa.

Em entrevista o site CalcioNews24 nesta quinta-feira (29), o diretor de futebol romano, Monchi, esclareceu as especulações que rondam a vida de Alisson, visto como um dos melhores goleiros em atividade no cenário europeu. O dirigente se mostrou convicto da permanência do brasileiro a curto prazo e afastou os rumores para a temporada que vem, visto que Real Madrid e Napoli demonstram interessados no arqueiro.

"Eu não posso dizer que Alisson vai ficar na Roma pelos próximos 30 anos. Mas se eu pensar à curto prazo, eu digo que 'sim'. Ele vai ficar conosco para a próxima temporada porque nós não precisamos vendê-lo. Nós não vendemos ninguém ainda porque não recebemos propostas, contudo iremos ouvir ofertas se elas chegarem, é isso o que um diretor esportivo faz", frisou Monchi.

O dirigente ainda falou sobre o jovem atacante Patrik Schick, que chegou no início da temporada vindo da Sampdoria, por € 38 milhões, e ainda não correspondeu às expectativas com a camisa giallorossa. "Schick precisa de tempo, Daniel Alves também era um jogador normal quando tinha uma ano e meio no Sevilla", tranquilizou.

Outro assunto pautado durante a entrevista foi Moahmed Salah, que fora vendido para o Liverpool por € 42 milhões e agora é sensação na Premier League, autor de 29 gols.

Nós tivemos que vender o Salah em junho, foi necessário. O efeito que a venda de Neymar teve, revolucionou o mercado. Tivemos uma perda importante, entretanto, Baldissoni [diretor executivo da Roma] e eu, não somos estúpidos em negar uma boa oferta"