O grande jogo da rodada 32ª da Premier League será entre Chelsea e Tottenham. O clássico londrino acontece às 12h deste domingo (1º) no estádio Stamford Brigde. As equipes brigam pela última vaga da Uefa Champions League. No quarto lugar, os Spurs tem cinco pontos de vantagem sobre os Blues; faltando apenas seis jogos para encerrar a liga, uma vitória praticamente garantiria a vaga para a equipe do norte de Londres.

No histórico dos confrontos o Chelsea tem uma boa vantagem sobre o rival. Em 159 jogos, os Blues tem 68 vitórias contra 51 do Tottenham. Além disso, são 40 empates. Nas partidas apenas no Stamford Brigde, o aproveitamento do Chelsea aumenta. São 79 jogos com 39 vitórias dos Blues, quase metade. O Tottenham tem apenas 22 vitórias e 18 empates.

O Chelsea saiu vitorioso no confronto do primeiro turno, em Wembley. Com dois gols de Marcos Alonso, os Blues derrotaram os Spurs. Batshuayi marcou um gol contra, sendo o de honra dos donos da casa.

Chelsea ainda acredita no G-4

O 2018 não tem sido bom. Em 18 jogos são apenas seis vitórias, sendo uma na prorrogação. Além disso, não emplacou duas vitórias consecutivas na Premier League. Com esse péssimo segundo semestre de temporada, a equipe foi eliminada da Uefa Champions League para o Barcelona e perdeu as chances de lutar pelas primeiras colocações da liga. Apesar de ter chegado as semifinais da FA Cup, o técnico Antonio Conte está desprestigiado pelos jogadores e diretoria que já coloca o nome de Luis Enrique para a próxima temporada.

Para tentar salvar a temporada, o Chelsea precisa vencer o Tottenham e diminuir a vantagem do rival para apenas dois pontos. Porém, Conte tem alguns problemas. Thibaut Courtois e Andreas Christensen são dúvidas para o confronto. O goleiro Courtois sofreu um problema no tendão antes do intervalo jogando pela Bélgica, o que significa que Willy Caballero pode substituir, enquanto o zagueiro Christensen vem sofrendo com de fadiga muscular. O defensor David Luiz com um problema no joelho segue fora, junto com o meio-campista Ross Barkley, que deve atuar no time sub-23 do clube.

Em sua coletiva, o treinador dos Blues comentou a ausência do atacante Harry Kane no Tottenham. "Acho que estamos falando de um dos melhores atacantes do mundo. Eu o considero um dos melhores atacantes do mundo", disse.

"Quando você tem um jogador, um atacante, que marca 30 gols a cada temporada, com certeza quando ele não está em campo, você vai sentir isso", continuou. "Eles têm muitos jogadores importantes, muitos jogadores talentosos. Jogam um bom futebol com grande intensidade. Além disso, ano passado, mostraram que, apesar de Kane perder muitos jogos, nada mudou", concluiu o treinador.

Uma final para os Spurs

Diferente do seu rival, o Tottenham faz uma temporada muito mais estável. São apenas duas derrotas nos últimos 25 jogos. Apesar dessa campanha boa, uma derrota foi sentida no norte de Londres. Sofrer a virada para a Juventus em casa, sendo eliminado da Uefa Champions League, abalou um pouco os jogadores. Apesar disso, a equipe tem um discurso de segurança, mesmo perdendo seu principal jogador.

O técnico Mauricio Pochettino deu pistas que Harry Kane pode estar ao menos no banco de reservas para o confronto contra o Chelsea. Mesmo com o dignóstico de um mês fora, o atacante ainda precisa adquirir forma física, deixando isso muito improvável. Kane sofreu danos nos ligamentos do tornozelo há três semanas na partida diante do Bournemouth.

Em sua coletiva, Pochettino comentou sobre a temporada de Dele Alli, que vem se afirmando como um dos grandes jogadores da equipe: "Tenho plena confiança nele e em seu talento e porque o conheço - ele é um ótimo garoto e uma pessoa muito boa", afirmou. "Mas ele é jovem. Ele tem apenas 21 anos. Se você comparar com pessoas normais na rua que tem 21, eles ainda estão vivendo em casa com seus pais, eles ainda estão na universidade", comentou o técnico.

Ele explicou sobre a cobrança que todos tem em cima de Alli. "Às vezes esperamos demais e pressionamos muito os jogadores de 21 anos. Às vezes nos esquecemos e os tratamos como homens de 40 anos."

"Não é assim. Precisamos estar focados em ele ainda é uma criança. É muita pressão sobre seus ombros e nem sempre ele pode agir como as pessoas e a sociedade esperam. Isso é muito importante para entender", finalizou.