Vai começar a Copa! Nesta quinta-feira (14), o estádio de Luzhniki, na capital Moscou, será o palco da abertura do Mundial e do primeiro jogo da competição. A dona da casa, Rússia, travará uma subestimada batalha diante da Arábia Saudita, a partir de 12h (em Brasília). 

O outro jogo da chave acontece na sexta-feira (15), às 9h, onde o Egito, comandado por Mohamed Salah, um dos melhores do mundo na atual temporada, encara o Uruguai, do polêmico Luis Suarez e do artilheiro Edinson Cavani

Vexame ou glória: Rússia tenta encerrar má fase na abertura da Copa do Mundo

Anfitriões tem histórias boas para contar em mundiais, exceto a África do Sul. Os africanos foram a única seleção anfitriã a cair na primeira fase da competição, e os russos tentam não repetir o vexame, mas terão dura missão, a começar pelos sauditas. 

Dois dos destaques da seleção são o meia Golovin e o atacante Smolov, as grandes esperanças de gol e classificação da equipe. Kokorin, o principal nome, não jogará o mundial por conta de lesão na coxa. 

Há sete jogos sem vencer, o técnico Stanislav Cherchesov sabe que para evitar qualquer contratempo, a vitória na estreia é de suma importância: “Sabemos que a nossa classificação passa muito por conquistarmos um grande resultado na estreia. Esse jogo considero chave para a sequência do nosso trabalho, pois é muito complicado largar em desvantagem em uma competição de tiro curto como é a Copa do Mundo”, explicou. 

Para surpreender: Arábia Saudita quer jogar “água na vodca” russa

Surpreendente é a palavra chave da Arábia Saudita para a Copa do Mundo. Se classificar foi uma façanha e tanta, sem dúvidas. Após 12 anos, a seleção asiática volta a competir no maior torneio de seleções do planeta. 

Para chegar aqui, o caminho pareceu ser tranquilo no início, mas acabou sendo árduo. Na primeira fase das eliminatórias, classificação em primeiro do grupo, mas na segunda fase sofreu para classificar e passou em segundo, atrás do Japão. 

Devido a problemas internos na federação do país, Edgardo Bauza foi demitido. Juan Antonio Pizzi, argentino como Bauza, é quem terá a missão de conduzir a seleção. O objetivo do treinador é claro. 

“O meu estilo de competir é aproveitar cada momento com a bola, cada situação, e tratar de me impor mediante a tomar a iniciativa, que se consegue por meio da posse de bola. Nosso objetivo atual é vencer a Rússia”, falou.