A bola já está rolando na Copa do Mundo de 2018, na Rússia: 32 equipes de cinco confederações batalhando com o objetivo de serem coroadas como a melhor seleção do universo, após a 64ª e última partida do torneio em 15 de julho, no Estádio Lujniki, em Moscou.

A atual campeã mundial, Alemanha está entre as favoritas ao título e pode ter a chance de ser a primeira seleção a defender o título mundial desde que o Brasil o fez em 1962.

+ Guia VAVEL Copa do Mundo 2018: Alemanha

Confira abaixo as razões para acreditar nessa probabilidade

Razão 1: nunca descarte os alemães

Foto: Alexander Hassenstein/Getty Images

Outra frase ouvida sobre os Mannschaft refere-se ao fato de que eles estão quase sempre envolvidos na final do Mundial. Em 18 partidas no torneio, a Seleção Alemã chegou a incríveis 13 semifinais e oito finais, conquistando o prêmio em quatro ocasiões.

Quando os germânicos pisarem dentro de campo para defender o título contra o México, em Moscou, no próximo domingo (17) , às 12h (de Brasília), no Lujniki,  este será o centésimo sétimo jogo em busca do gol número 225. Com grandes atuações e as recentes conquistas, o técnico Joachim Löw comentou que Alemanha acabou virando um alvo.

“Quando você é campeão mundial, vencedor da Copa das Confederações e número 1 do ranking da FIFA por três ou quatro anos, então você está sendo caçado", revelou.

Razão 2: passeio nas Eliminatórias

Foto: Alexander Scheuber/Bongarts/Getty

Durante a fase das eliminatórias europeias para a Copa do Mundo, os Die Adler foram o melhor time a se classificar com 100% de aproveitamento, com com dez vitórias em um grupo de seis equipes. Além disso, foi a terceira classificação perfeita da Alemanha para um mundial, duas a mais do que qualquer outra nação. Juntamente com a Bélgica, a seleção registrou um novo recorde de 43 gols em uma seção da UEFA, com 21 dos 34 jogadores participando pelo caminho encontrando o alvo.

Para toda essa desenvoltura, Toni Kroos acredita que a sequência do trabalho ajudou no resultado de 2014 e foi trazendo melhores frutos com o tempo:"Acho que estamos em pé de igualdade com a nossa equipe de 2014, se não melhor ainda", reconheceu. 

Razão 3: a força da Bundesliga

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Campeão do Campeonato Alemão, o  Bayern de Munique está representado por sete jogadores na lista de 23 convocados de Löw, com outros sete representando o maior número de clubes do país e oito para times do exterior.

Porém, entre os titulares ainda têm um atleta da segunda divisão da Alemanha ,o lateral-esquerdo Jonas Hector empunhando a bandeira do recém-rebaixado Colônia. O camisa 3 destacou o desejo de participar da Copa.

 “Todo menino sonha em jogar pela sua seleção em um grande torneio. Eu já fiz parte do Campeonato Europeu, mas uma Copa do Mundo é algo ainda maior. Eu não posso esperar para tudo acontecer ”, disse o lateral.

Razão 4: mestres da posse e disciplina

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Dona do tetracampeonato mundial, a Alemanha costuma ser clínica com a bola. Os comandados de Löw tem uma fenomenal taxa de conclusão de aprovação de 92% foi complementada pela estatística de posse de 69% do time na qualificação.

Incrivelmente, a equipe colecionou apenas cinco cartões amarelos e não um único vermelho em seus titulares, e embora muito tenha sido ostentando a força coletiva em oposição à estrela individual, um jogador se destacou no caminho para a Rússia: Joshua Kimmich.

O versátil atleta de 23 anos, teve uma alta de nove assistências na Europa, enquanto seus 753 passes completados foram superados apenas por Kroos (763) e o suíço Granit Xhaka (834). Somados aos dois gols do Bayern, no entanto, foram 36 cruzamentos.

Razão 5: recordes à vista

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O melhor marcador de presença da Copa do Mundo da FIFA e o artilheiro da história são ambos alemães. Lothar Matthäus, um dos dois únicos jogadores que disputou cinco torneios, mantém o recorde de aparição com 25 jogos, enquanto Miroslav Klose é o maior goleador da competição, com 16 gols em seus 24 jogos. Müller vai aproveitar suas chances de entrar neste último número, com Raumdeuter, do Bayern, em uma impressionante série de dez gols em 13 finais.  

Apenas um técnico venceu o Mundial duas vezes, o italiano Vittorio Pozzo em 1934 e 1938. Emulando esse feito impressionante está certamente dentro das capacidades de Löw que se sente desafiado: "Em termos de ataque, somos muito fortes. Mas o ditado diz que boas defesas ganham torneios. É uma tarefa extremamente excitante ”, ponderou o comandante.