Óscar Tabárez parece ter encontrado um time eficiente para o Uruguai nesta Copa do Mundo. Neste sábado (30), contra Portugal, os sul-americanos deram uma aula do que é resistência e sofrimento. Avançaram com louvor às quartas de final. 

Um jogo franco no início e com gol de Cavani, após levantamento na medida de Suárez. A dupla de ataque mais perigosa desta Copa aparecia para aterrorizar os lusos logo no comecinho do confronto. 

A partir daí, o duelo se tornou um intenso embate de ataque contra defesa. Tocando bola, alçando na área, chutando de fora e de todas as maneiras imagináveis, os europeus não conseguiam levar perigo ao goleiro Muslera. A marcação Celeste era implacável. 

No início do segundo, um erro poderia jogar todo o trabalho de Tábarez pelos ares. Guerreiro cruzou na área e Pepe, em meio aos gigantes Godín e Giménez, consegiu cabecear para o fundo do barbante uruguaio.

Não deu muito tempo de comemorar ou de sequer esboçar uma virada. Sete minutos mais tarde, Bentancur puxou contra-ataque e tocou para Cavani, que de primeira bateu bonito, no canto do mal posicionado Rui Patrício, para repor o Uruguai na frente. 

Proposta tática perfeitamente cumprida. Contra-ataques rápidos, marcação forte, mas os uruguaios tem raça de sobra. Foram 30 minutos depois do segundo gol sofrendo. Bolas na área, chutes de longe, de todas as maneiras os portugueses tentaram. 

A equipe celeste resistiu. Torreira foi guerreiro, Godín um verdadeiro líder, Suárez experiente, Muslera seguro e a vaga nas quartas de final foi o presente pela belíssima atuação proposta pela seleção. 

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