A Copa do Mundo da Rússia acabou para a Argentina, e tarde. A França tratou de finalizar os trabalhos de Samapoli e companhia neste sábado, em Kazan, com uma vitória de 4 a 3, no melhor jogo do torneio até aqui. 

O adeus é de cabeça em pé, por tudo feito até aqui. Uma primeira fase horrenda, mas uma classificação heroica, com todos os ingredientes para se tornar histórica.

Estreia com empate contra a modesta Islândia, com Lionel Messi perdendo pênalti. Vexame contra a Croácia, com direito a erros do goleiro e uma seleção em crise no vestiário. Quando tudo parecia perdido, o camisa 10 brilhou, a raça de Mascherano apareceu e a garra argentina se sobressaiu. 

Não é demagogia falar que a Copa dos vizinhos brasileiros foi horrorosa, pois foi, mas não se pode ignorar a vontade que os sul-americanos tiveram, jogo a jogo, minuto a minuto. 

Contra os europeus, o óbvio aconteceu. Uma França superior, com mais organização tática, mais poderes para decidir, contra uma Argentina que, na base do oba oba, tentava surpreender. Conseguiu! Jogou de igual pra igual, bateu de frente, e quem sabe com mais uns minutos forçaria uma improvável prorrogação. 

Em 2022 teremos, muito provavelmente, uma nova geração. Mascherano não deve estar, Messi é uma incógnita, assim como Di Maria. O que se pode falar é que a despedida desta geração foi com honra. A Argentina caiu em pé!