A França fez valer sua tradição nesta terça-feira (10) e garantiu mais uma final de Copa do Mundo, a terceira de sua história. Contra a talentosa geração da Bélgica, os jovens franceses conseguiram uma vitória magra por 1 a 0 e aguardam seu adversário na grande final. 

Diante do melhor ataque do Mundial, os Les Bleus não tinham alternativa melhor que marcar, não dar espaços e tentar sufocar o máximo possível. Didier Deschamps aparentemente pediu a marcação alta, que se destacou no início, impedido que os Diabos Vermelhos jogassem. 

Aos poucos o jogo foi se igualando, os belgas foram ganhando espaços e a marcação azul ia cedendo espaços. Lloris brilhou em um chute de Alderweireld, defendendo com a pontinha dos dedos. Foi a melhor chegada dos estreantes em semifinal de Copas. 

A defesa francesa se mantinha intacta, bem postada. A velocidade do meio para frente era uma preocupação para Roberto Martínez. Usufruindo dela, Pavard entrou de cara com Thibaut Courtois, mas o arqueiro operou um milagre de pé direito. 

As táticas funcionavam e quando havia uma mínima brecha os goleiros dos gigantes de Londres, Lloris do Tottenham e Courtois do Chelsea, operavam milagres, defesas que marcariam essa semifinal. 

Uma arma muito usada pelos belgas, considerada ponto forte defensivo e ofensivo, foi usada contra eles. O feitiço virou contra feiticeiro. Em bola área, Umtiti, após cobrança de escanteio de Griezmann, marcou o gol do jogo. O gol que colocaria a França na grande final.

Martínez mudou. Mertens, Carrasco e Batshuayi. Entraram para mudar o jogo, porém mal. Hazard era quem criava problemas com dribles curtos e velocidade. Quando sofreu falta, criou uma chance, o árbitro Andres Cunha ignorou. 

A bola aérea foi a última esperança. Já era abafa, não havia organização por parte da Bélgica, enquanto os franceses se mantinham intactos e postados. Lukaku viu o último levantamento, a última bola, dos pés de Carrasco passar pela sua frente, levando consigo a classificação dos Les Bleus para final.