O meia-campista Toni Kroos anunciou nesta quinta-feira (16)  que irá continuar jogando pela Seleção da Alemanha. O Campeão da Copa do Mundo disputada no Brasil, almeja chegar em alto nível na próxima Eurocopa, na qual, acontecerá em 12 cidades do continente, em comemoração aos 60 anos do torneio. 

“Seguirei na equipe pelo menos até a Eurocopa de 2020 e coloquei como meta ter um desempenho melhor do que na última edição”, revelou ao jornal alemão Bild.

A última competição em que os germânicos participaram, culminou em desastre. Os Die Mannschaft saíram do Mundial da Rússia ainda na fase de grupos. Tendo 28 anos, Kroos anseia que será obrigado a diminuir o ritmo de jogo e o contará com o técnico Joachim Löw para ajudar.

"Antes da Copa do Mundo, tive a sensação e sigo acreditando que necessitarei de mais pausas do que nos últimos cinco ou seis anos para que consiga me manter no mesmo nível. Juntos encontraremos soluções para que consiga continuar na equipe e tenha também um descanso", falou.

Todavia, Kroos também mencionou o caso de Özil. Para ele, o jogador se precipitou em relação a sua retirada da Seleção Alemã e frisou que não existe preconceito na Nationalelf.  

"A maneira como ele se aposentou da seleção não foi correta. Ele fez alusão a coisas que não eram necessárias e foram ofuscadas por coisas estúpidas. Acho que ele sabe que não há racismo no time nacional. Pelo contrário. Sempre optamos pela diversidade e pela integração. Ele foi o exemplo disso por muito tempo"

 O camisa 8 do Real Madrid assegurou que Özil teve todo amparo companheiros e da comissão técnica. Porém, as duras críticas vieram com o fracasso da Alemanha.

"Mais tarde, como todos nós, voltou a ser criticado pelo rendimento no Mundial. A crítica, às vezes de baixo nível, aconteceu. Mas, como jogador, ele precisa estar acostumado com isso", finalizou.