Depois de dois jogos de relativa facilidade, o PSG sofreu pela primeira vez na temporada. Na visita a casa do Guingamp, pela segunda rodada do Campeonato Francês, os parisienses viram o time mandante abrir o placar e ficar à frente durante todo o primeiro tempo. Na segunda parte, entretanto, brilharam as estrelas de Neymar e Mbappé e o time conseguiu a virada por 3 a 1, com gols já na parte final do duelo.

Na coletiva aos jornalistas franceses, Thomas Tuchel demostrou sentimentos misturados acerca do jogo. Primeiramente, o jovem treinador alemão não poupou crítica aos primeiros 45 minutos de sua equipe. Para ele, o PSG contou até mesmo com a sorte. Pois o Guingamp poderia e teve chances para matar a partida antes do intervalo.

"Não é possível fazer um jogo como o que fizemos no primeiro tempo. Não entramos prontos e tivemos sorte. o Adversário poderia ter feito 2 ou 3 a zero em apenas meio tempo. Eu simplesmente não tenho como explicar a nossa primeira parte. Apenas rever. Existiram muitos problemas".

Apesar das criticas aparentemente duras, Tuchel deu razão específica para tal falta de futebol tão alarmante na primeira etapa: "Os jogadores ainda não estão na melhor forma. Muitos chegaram tarde depois da Copa, mas nessa fase é importante ganhar jogos difíceis como esse."

Foi sobre essa temática, por sinal, que o uso de Mbappé foi questionado pelos repórteres. O jogador, autor de dois gols, entrou durante o intervalo. Para Tuchel é normal que ele ainda seja uma opção. Afinal, como já havia explicado, muitos ainda não encontram em forma ideal. E o caso de Mbappé é ainda mais específico.

"Até mesmo para colocar nos últimos 45 minutos eu tive dúvidas. O jogo estava muito intenso e não sei se ele daria conta. Mas tudo saiu da melhor maneira. Era importante para mim e para o time tê-lo em campo. Precisávamos reagir", encerrou.

Craque feliz por ter ajudado

Decisivo para a virada do PSG, Mbappé mostrou serenidade na rápida passagem que deu pela zona mista. O agora campeão do mundo atacante pareceu feliz com o que fez em campo e garantiu estar na melhor forma possível para voltar a ser titular habitual.

"Estou feliz. Meu trabalho permanece o mesmo, que é fazer gols e ajudar a equipe. Hoje eu pude fazer isso. Quanto a ser titular, já me sinto muito bem. Tinha pedido ao treinador para jogar desde o último domingo, mas ele não quis".