O técnico do Equador, o colombiano Hernán Darío Gómez, concedeu entrevista após o empate em 1 a 1 com o Japão, nesta segunda-feira (24). O resultado eliminou as duas seleções. Mesmo fora da Copa América, o treinador elogiou seus comandados.

Não acho que o Japão tenha sido superior a nós, vi emoções de ambos os lados. Os rapazes correram, se entregaram e não há nada para culpá-los”, disse o treinador.

Sobre os motivos que levaram a seleção a eliminação ainda na fase de grupos, Gómez preferiu não revelar. E afirmou que a equipe não teve más atuações neste empate e na derrota para o Chile por 2 a 1, na rodada anterior.

Não tenho o costume de revelar as dificuldades. A equipe mostrou algumas coisas. O Equador está buscando uma equipe, uma reestruturação. Infelizmente, não podemos jogar a quarta partida. Nesses dois jogos (Chile e Japão) não decepcionou.

O Equador terminou a primeira fase na última colocação do Grupo C, com apenas um ponto conquistado. Além da derrota para o Chile, foi goleado pelo Uruguai por 4 a 0 na primeira rodada da competição. No entanto, Hernán Gómez descartou pedir demissão.

Se me mandarem embora, eu tenho que ir. Não passa pela minha cabeça (pedir demissão). Há um ano havia seleção? Não havia, depois das Eliminatórias também não havia seleção. Nenhum dos dirigentes me contratou e me disse que dependia do que seria feito na Copa América. Se fosse assim, não aceitaria. Eu não sou desses que entregam o cargo.

Sobre a saída de Renato Ibarra da delegação na véspera deste jogo, o treinador afirmou que não foi o culpado. O jogador realizou exames no joelho direito e não foi constatada nenhuma lesão, mas deixou o elenco.

O Renato Ibarra... Quando vou falar com um jogador, nunca vou só, vou com o corpo técnico todo. Quando ouvimos as declarações, a gente riu. Nunca mandei nenhum jogador embora. Estava com quatro pessoas do nosso corpo técnico.

O treinador concluiu agradecendo aos jogadores da seleção  e mirou as Eliminatórias para a próxima Copa do Mundo.

Estou grato com os meninos, porque são trabalhadores, se entregaram. Se as coisas não funcionaram aqui, elas vão funcionar nas Eliminatórias, seja comigo ou com outro (técnico)”, finalizou.