Nesta terça-feira (02), a Seleção Brasileira bateu a Argentina por 2 a 0 e avançou para a final da Copa América. Em jogo muito pegado e com um adversário que valorizou muito a vitória dos comandados de Tite, Daniel Alves e Gabriel Jesus foram os grandes nomes do triunfo.

Capitão e peça de muita experiência nessa seleção, Daniel Alves veste a 13. Número mistificado pelo supersticioso Zagallo. Mas que o lateral da seleção demonstrou hoje que a competência permanece o acompanhando, assim como ao longo de toda a sua carreira.

Além de ter iniciado a jogada do primeiro gol, o lateral foi um leão na parte defensiva e o grande responsável pela manutenção da solidez defensiva do time brasileiro. Foram dois cortes, três desarmes e de 19 duelos disputados, 12 foram ganhos pelo capitão brasileiro.

Aos 35 anos Dani Alves nada deixou a desejar na vitalidade, e ainda fez o complemento de uma atuação de gala, com 88.5% de acertos nos passes. Engoliu o ataque argentino e pôs Messi e companhia no bolso. No ataque existia a cobrança por gol do camisa 9, gol de Gabriel Jesus, que hoje fez o seu e "abençoou" Firmino com uma assistência para o segundo. 

Parecia que se desenhava mais uma partida em branco para o atacante do Manchester City, e que na seleção desde a Copa do Mundo conta com a confiança de Tite. A defesa argentina parecia o ter escolhido como o principal alvo de suas entradas duras. Mas ele também os havia escolhido para enfim desencantar. 

Se no primeiro tento Jesus fez o papel crucial de um 9 de ofício, recebendo passe rasteiro e só tendo o trabalho de fulminar Armani. Na assistência para Firmino ele teve um pouco mais de trabalho. Numa jogada de força, persistência e uma pitada de sorte, ele foi rompendo a defesa adversária e não optou pela falta em ao menos três oportunidades. Foi o gol que "fechou o caixão" da Argentina, num momento que a Seleção Brasileira passava um certo sufoco.

Além da participação efetiva nos lances da vitória, Gabriel teve aproveitamento de 64.3% nos passes, ganhou nove de 17 duelos, ressurgindo num momento crucial da competição.