Meio-campista croata, Ivan Rakitic vive uma fase insegura no Barcelona. Vendo isso de perto, seu ex-clube, o Sevilla, já está disposto e ter novamente o nome do jogador num de seus números. no entanto, em entrevista ao periódico Mundo Deportivo, o parceiro de Modric na seleção croata revelou seu desejo de terminar seu contrato com o clube catalão, que termina em 30 de junho de 2021, embora estivesse disposto a conversar com a diretoria caso surja outros planos.

"Como sempre disse, poder jogar no Barça é perfeito. O que eu quero é aproveitar e ajudar a equipe. Tive uma primeira parte muito estranha da temporada, muito desconfortável, o que me surpreendeu, mas tenho de aprender muitas coisas e ir melhorando", iniciou Rakitic.

"Por vezes, acontecem coisas que eu não entendo, mas apenas tenho de as aceitar. Espero poder terminar este ano de contrato. Se não puder ser, vamos debater sobre isso, mas agora o mais importante é estar no topo e acabar a temporada da melhor maneira possível", acrescentou o croata antes de revelar seu clube preferido caso de desligasse do Barcelona:

"Tenho um carinho especial por Sevilha. Sempre disse que seria um grande sonho voltar a vestir essa camisa, todos sabem disso, mas não é uma decisão que dependa apenas de mim, há mais coisas por trás dessa operação."

Pelo Sevilla, Ivan Rakitic entrou em campo 149 vezes, marcou 32 gols e deu 41 assistências. Sua versatilidade no meio, na contenção e armação de jogadas, o fez ser alvo do Barça, por onde já soma 299 partidas, com 34 gols e 41 assistências.

O croata ainda afirmou ser um jogador, um ser humano, com um valor de mercado e não uma mercadoria a ser negociada: "Não sou um saco de batatas com o qual podem fazer o que quiserem. Podem sempre falar comigo, mas o mais importante é que quero estar num lugar onde me queiram, me respeitem e precisem de mim."

Com a paralisação causada pela pandemia do novo coronavírus, alguns contratos estão sendo revistos pela diretoria do Barcelona. Consulta a jogadores também estão sendo feitas. Nos próximos meses, ao que tudo indica, a equipe da Catalunha não fará muito esforço para segurar jogadores que não queiram permanecer.