Para a geração que cresceu vendo o ápice de Lionel Messi (33 anos) e de Cristiano Ronaldo (35 anos) é duro ver que nenhum dos dois duelos semifinalistas de Champions League não terá essas duas lendas vivas do futebol. Este é o maior sinal que a época deles beira o fim, deixando órfão aquele garotinho que sonha em ver atuações extraterrestres constantemente.

Nesta edição 2019-20 da maior competição de clubes, a Juventus de CR7 ficou pelo caminho ao ser eliminada pelo Lyon ainda nas oitavas de final. E na fase seguinte, o Barcelona de Messi foi massacrado por 8 a 2 pelo Bayern de Munique.

O argentino tem em seu currículo invejável quatro títulos de Champions League. Enquanto isso, o português tem cinco na bagagem. Ao todo, ambos têm nove juntas. É um domínio em campo de encher os olhos de seus fãs. Mas, como tudo na vida, há um fim.

Não veremos mais a recorrente e simultânea genialidade de ambos

Já se passou o tempo em que o sul-americano e o europeu resolviam praticamente sozinhos os jogos. Aquele Barcelona de Messi e companhia já não existe mais — nem sequer vestígios. O Real Madrid do CR7 também foi extinto. Vivemos uma nova década do futebol sem a recorrente genialidade de ambos, bailando nas televisões de todo o planeta nos jogos nos vídeos de melhores momentos das decisões.

Talvez, mesmo que seja difícil, é hora de dar um adeus para os dois. Óbvio que eles ainda podem aparecer uma vez ou outra para matar aquela nostalgia da década passada, mas jamais será de forma corriqueira como era.