Na tarde desta segunda-feira (26), o Burnley foi derrotado pelo Tottenham por 1 a 0, no Turf Moor, pela sexta rodada da Premier League, com gol de Son Heung-min. A derrota manteve os The Clarets na 18ª colocação com um ponto, enquanto os Spurs subiram para a 5ª colocação com onze pontos.

O Burnley, de Sean Dyche, entrou em campo no 4-4-2, com uma linha defensiva de quatro jogadores, quatro meio-campistas e dois atacantes. Os meias ofensivos, McNeil e Gudmundsson, ficaram abertos nas laterais para atacarem e recomporem em linha, a fim de aproveitar a puxada de marcação dos atacantes Wood e Barnes, para chegarem à linha de fundo.

O Tottenham, de José Mourinho, entrou em campo no 4-2-3-1, com uma linha defensiva de quatro jogadores, dois volantes, três meias-atacantes abertos e um centroavante na área. Os interiores Höjbjerg e Sissoko não comprometeram enquanto defendiam, embora tenham aproveitado para revezar como homem surpresa nos cruzamentos.

Foto: Divulgação/Burnley
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Burnley foi aguerrido até a segunda página

Com a falta de mira, o Burnley tentou dar sustos ao goleiro Lloris nas chances que teve durante o primeiro tempo, no entanto, com a ausência de eficiência, a equipe mandante não conseguiu abrir o placar. Os atacantes tentaram surpreender a defesa nos contra-ataques, mas a zaga dos Spurs estava mais esperta.

O visitante também teve boas chances articuladas pelos meias Son Heung-min, Ndombele e Lucas Moura, com o último invertendo bastante a posição para surpreender o adversário no deslocamento. No entanto, a transição ofensiva da equipe de Mourinho era lenta, apesar de criarem jogadas objetivas deixando os jogadores de cara para o gol. 

Com relação a bola na rede, o experiente atacante inglês Harry Kane foi o responsável por puxar a marcação e dar apoio para os meio-campistas poderem se infiltrar com tranquilidade, porém, a defesa dos The Clarets estava bem ajustada para evitarem essas infiltrações.

O segundo tempo foi bastante similar ao primeiro, com transições ofensivas dos Spurs sem velocidade e com a dificuldade dos The Clarets de chamarem o jogo para tentar ao menos surpreender o adversário que não estava fazendo tanto esforço para abrir o placar. A marcação zonal da equipe de Sean Dyche não foi a única pedra no sapato do Tottenham, mas foi a que dificultou mais na hora de impedir o envolvimento dos adversários pelos lados do campo.

Foto: Divulgação/Burnley
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Tottenham continuou lento, mas com o objetivo de achar uma sobra para abrir o placar

A inversão de posição entre os dois volantes Höjbjerg e Sissoko, foi uma tentativa de válvula de escape dos Spurs para acelerar um pouco mais a transição ofensiva que até então não tinha velocidade para tal. A bola longa das duas equipes para deixar o jogo mais rápido foi bastante notada durante as duas etapas, algo que faltava para os dois times que não conseguiam mais ameaçar à área adversária.

O time visitante, Tottenham, com jogadores mais qualificados individualmente não souberam envolver a partida para determinar o resultado. Pelo contrário, aos 26  do segundo tempo, Harry Kane tirou a bola em cima da linha após a cabeçada do zagueiro Tarkowski no escanteio, que quase abriu o placar para os The Clarets.

No entanto, aos 30 do segundo tempo, durante a trajetória da bola pela direita no escanteio, o meia Son Heung-min, aproveita a sobra no alto deixada por Harry Kane, que minutos atrás tinha salvado a equipe na linha do gol de Lloris, cabeceando de lado para o canto esquerdo do gol, abrindo o placar. 

O sul-coreano não teve destaque no primeiro tempo, apesar de ter tentando articular as jogadas pela esquerda, aproveitando a inversão de lado do meia Lucas Moura dando apoio. Entretanto, o jogador entrou mais ligado na segunda etapa sendo presentado com o gol sofrido para abrir o placar da vitória do Tottenham.

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