Na tarde desta quarta-feira, a Juventus foi derrotada por 2 a 0 para o Barcelona, pela segunda rodada da Champions League, na Juventus Stadium, com gols de Dembélé e Messi. O Barça assumiu a liderança do Grupo G com seis pontos, enquanto a Velha Senhora permaneceu na vice-liderança com três pontos.

Formação tática

A Juventus, de Andrea Pirlo, entrou em campo no 3-4-2-1, ou melhor, no 4-2-3-1, com Bonucci e Demiral na zaga contando com o apoio do lateral-esquerdo Danilo, que recuava para formar a linha de três zagueiros. Cuadrado era o lateral-direito, enquanto Rabiot e Bentacur cumpriam o papel de volantes. 

Chiesa, Dybala e Kulusevski formavam o trio de meias-atacantes, com o detalhe para o primeiro que cumpria uma função como extremo pela esquerda apoiando a linha do ataque, enquanto Morata era o centroavante fixo na área. Sem a bola, a Velha Senhora se defendia no 4-4-2, fechando duas linhas de quatro jogadores para não permitir a infiltração nos corredores.

O Barcelona, de Ronald Koeman, entrou em campo no 4-2-3-1, com Roberto, Lenglet, Araújo e Jordi Alba, com destaque também para o lateral-direito que cumpria a mesma função de Danilo, fechando uma linha de três zagueiros com a bola. Pjanic e De Jong eram a base, enquanto Pedri, Messi e Dembélé eram o trio de meias ofensivos com a função de apoiar Antoine Griezmann na área.

A equipe se defendia também no 4-4-2, formando duas linhas de quatro jogadores para fechar os corredores a fim de não permitir a infiltração do adversário. Pela formação tática, as equipes prometeram um jogo rápido, associativo e vertical, apesar de saberem que iriam sofrer bastante em contra-ataques.

Foto: Divulgação/Juventus
Foto: Divulgação/Juventus

Barcelona foi decisivo na medida certa

E foi o que aconteceu, com um Barcelona intenso, ocupando espaços e disposto a abrir o placar para dar moral à equipe. Pjanic, ex-Juventus, aproveitou uma sobra perto da linha da marcação de pênalti, com uma finalização venenosa defendida pelo goleiro Szczesny que ainda deu rebote para Griezmann que marcou uma pedrada na trave direita do gol.

Poucos minutos depois, Messi, jogando pela esquerda faz uma inversão de bola precisa para o lado direito encontrando o ponta Dembélé, que se infiltrou com facilidade na defesa da Velha Senhora finalizando com autoridade abrindo o placar para o Barça aos 13 minutos.

Um minuto depois, a Juve tenta empatar com Álvaro Morata, mas o jogador estava em posição irregular na hora do gol. E por falar no espanhol, o jogador ainda balançou a rede mais duas vezes no primeiro e segundo tempo para a Velha Senhora. No entanto, todos os lances dos gols foram irregulares, para o desespero do jogador e da equipe de Andreas Pirlo.

O camisa 10 da Velha Senhora, o argentino Dybala, foi o responsável por armar as jogadas, deslocando como meia central e direita, auxiliando o meio-campista sueco Kulusevski, que cumpria a função cortando por dentro e acionando o atacante Morata. Pela esquerda, o italiano Chiesa continuava como extremo contando com o apoio do lateral-esquerdo Danilo que avançava conforme a equipe se aproximava da área como um volante.

Foto: Divulgação/Juventus
Foto: Divulgação/Juventus

Juventus pecou pela falta de eficiência e sorte

Fora os gols anulados, o esquema tático de Andreas Pirlo funcionou de certa forma para tentar invadir e ocupar espaços na área defensiva do Barcelona. No entanto, a equipe não contava com os três gols anulados de Morata que poderiam ter decidido o placar. Por outro lado, a Juve deixou a desejar no segundo tempo, pois com o marcador contando um gol apenas para o adversário, a equipe teve plenas condições de buscar pelo menos o empate.

A posse foi favorável à equipe de Ronald Koeman, com 58% para o Barça e 42% para a Juve. Entretanto, os números condizem também com a aproximação da Velha Senhora tentando de alguma forma tomar conta da bola, algo que a equipe de Andreas Pirlo tentou aplicando uma boa saída de bola, mas ainda ineficiente no ataque.

Aos 45 minutos do segundo tempo, Barcelona não quis saber e ampliou o placar por pênalti, que começou com Lionel Messi acionando pela direita o ponta Ansu Fati se infiltrando na zaga da Juve que não conseguiu marcar à tempo derrubando o jovem guineense, naturalizado espanhol, para o juiz não ter dúvidas e marcar a penalidade máxima.

O camisa 10 do Barça ampliou e determinou o resultado que a Juve, ao menos, tentou buscar com um jogo rápido e vertical, porém, não contava com a má condução de seus jogadores que não souberam aproveitar as chances, com exceção dos três gols anulados de Álvaro Morata.

 

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