Como em todas as competições esportivas ao redor do mundo, a pandemia do coronavírus alterou drasticamente o andamento do calendário dos torneios de futebol na França. Além do encerramento precoce da Ligue 1 na temporada anterior e a não realização da Copa da Liga em 2021, a Supercopa da França seria disputada no último 1º de outubro. Mas, após idas e vindas rodeadas por muitas incertezas, a competição será disputada. A grande decisão será realizada no Stade Bollaert-Delelis, em Lens/FRA, às 17 horas desta quarta-feira (13), entre Paris Saint-Germain e Olympique de Marseille.
Preparação do Paris Saint-Germain
Vencedor de todas as competições domésticas, o PSG visa a manutenção e o amplio da hegemonia na França. Além de ser o maior campeão, a equipe com mais vices e mais participações no torneio, os parisienses têm outro feito: disputam pela oitava vez consecutiva e pode conquistar o oitavo título seguidamente. Também pode ser o primeiro título de Mauricio Pochettino à frente do clube.
Em relação aos jogadores relacionados, boas notícias. Danilo Pereira, Leandro Paredes, Kimpembe e Neymar estão recuperados e vão ao jogo, embora não se saiba se algum deles podem ser usados no time titular. Seguem de fora os lesionados Letellier e Bernat, além de Dagba, Thilo Kehrer e Rafinha Alcântara, em recuperação do novo coronavírus. Pocchetino pode escolher a manutenção da equipe que venceu o Brest ou usar alguns dos jogadores que saem do DM. Em entrevista coletiva, o comandante da equipe da capital francesa projetou o confronto.
“É um jogo especial porque é contra o nosso rival Olympique de Marseille. Sabemos o que isso significa para os torcedores, para as pessoas que trabalham no clube e para nós. Além do título, sabemos que temos que vencer a partida. O mais importante é vencer. Se vencer, ganharemos o troféu, mas o maior orgulho é vencer. Essa é a terceira partida e tem uma conotação especial. Sabemos muito bem o que este jogo significa, a importância de vencê-lo. Neymar está à disposição, vamos decidir se ele joga ou não. Estamos pensando em várias opções ao jogo para ser o mais competitivo possível. Mbappé está em perfeitas condições”, falou.
Preparação do Olympique de Marseille
Em relação ao Troféu dos Campeões, a trajetória do OM é marcada por grandes hiatos, com participação no final dos anos 1960 e começo dos 1970, além da década de 2010. Em cinco participações, são três títulos e dois vice-campeonatos. É a primeira vez que o time disputa desde 2011. Uma vez que o PSG foi campeão de todos os torneios na temporada, os marselheses entram como segundo colocado da Ligue 1.
Para o jogo, a grande novidade na lista de relacionados é a presença do lateral-direito Pol Lirola, contratado recentemente. O jogador pode fazer sua estreia na equipe de Marselha. A ausência fica por conta do meia Strootman, que está em vias de ser negociado por empréstimo junto ao Genoa. Treinador do clube, André Villas-Boas fez suas ponderações sobre o PSG e a motivação de seus comandados para a decisão.
“No último jogo contra o PSG, fizemos coisas boas. É um jogo de referência e podemos nos inspirar para ganhar o Troféu dos Campeões. Espero fazer melhor defensivamente e ter mais chances ofensivas. Tem sido difícil conquistar um título nos últimos anos por causa do domínio do Paris Saint-Germain. Quando se tem uma oportunidade como essa, tem que dar o melhor. É difícil falar sobre as diferenças do adversário com a chegada de Mauricio Pochettino porque ele não teve muito tempo à frente da equipe. Ainda é uma equipe baseada na individualidade. As mudanças virão com o tempo, mesmo que não haja muitas delas”, declarou.
Ficha técnica Paris Saint-Germain x Olympique de Marseille – Trophée des Champions 2020
Stade Bollaert-Delelis, Lens/FRA – 17 horas desta quarta-feira (13)
Paris Saint-Germain – Keylor Navas; Florenzi, Marquinhos, Kimpembe e Kurzawa; Idrissa Gueye, Leandro Paredes e Verratti; Di María, Moise Kean e Mbappé. Técnico: Mauricio Pochettino.
Olympique de Marseille – Mandanda; Sakai, Álvaro González, Caleta-Car e Nagatomo; Rongier e Pape Gueye; Thauvin, Cuisance e Payet; Benedetto. Técnico: André Villas-Boas.
Arbitragem de campo – Ruddy Buquet, auxiliado por Guillaume Debart e por Benjamin Pages, com Mikael Lesage como quarto árbitro.
Arbitragem de vídeo (VAR) – Willy Delajod, auxiliado por Alexandre Castro.