A guerra na Ucrânia segue fazendo vítimas desde 2014. Agora, depois do aumento das tensões com a invasão russa no leste do país, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky proibiu que homens ucranianos com idades entre 18 e 60 anos saíssem da Ucrânia. Isso fez com que muitos jovens de outras profissões entrassem voluntaria ou involuntariamente no exército nacional. E nesta terça-feira (1), dois jogadores de futebol tiveram suas mortes em combate confirmadas.
Vitalii Sapylo, de 21 anos, e Dmytro Martynenko, de 25, perderam a vida na guerra. A Federação Internacional de Futebolistas Profissionais (Fifpro) confirmou a tragédia através de comunicado no Twitter.
Tradução: "Nossos pensamentos estão com as famílias, amigos e companheiros de equipe dos jovens futebolistas ucranianos Vitalii Sapylo (21) e Dmytro Martynenko (25), as primeiras perdas relatadas do futebol nesta guerra. Que ambos descansem em paz".
Sapylo fazia parte das categorias de base do Karpaty Lviv e morreu no dia 25 de fevereiro em combate na capital Kiev. Já Martynenko era meia-atacante do FC Gostomel e chegou a ser eleito o melhor jogador da segunda divisão na temporada passada antes de morrer em sua casa, quando descansava após fazer ronda no bairro pelo exército ucraniano.
Envolvidos com futebol seguem na guerra
Alguns outros jogadores, principalmente de divisões inferiores, e envolvidos na esfera do futebol também estão em combate na guerra. Um desses é o ucraniano Serhii Filimonov, ex-líder de torcida ultra do Dínamo de Kiev que abandonou a carreira de ator para servir à milícia Batalhão de Azov, grupo ultranacionalista e abertamente nazista que luta na guerra da Ucrânia ao lado lado das Forças Armadas Ucranianas.
