Na tarde desta sexta-feira (24), Inglaterra e Estados Unidos se enfrentam no estádio Al Bayt Stadium, pela segunda rodada do grupo B da Copa do Mundo.

A partida ganha contornos decisivos para ambos. A Inglaterra, que na estreia bateu o Irã por 6 a 2, em caso de novo triunfo alcança os 6 pontos e fica numa situação confortável para avançar à próxima fase. Os Estados Unidos, que empataram por 1 a 1 com o país de Gales, ficam em situação delicada em caso de outro tropeço. Um triunfo, porém, coloca os norte-americanos fortes na briga.

  • Dúvida no ar

Do lado do English Team, uma dúvida está no ar. Na partida anterior o artilheiro e estrela do time, Harry Kane, sofreu com uma pancada no tornozelo, que o deixou fora dos treinos na terça e na quarta-feira.

Caso o capitão inglês não tenha condições plenas de jogo, Rashford, atacante do Manchester United, desponta como principal favorito para ocupar a vaga no ataque ao lado de Saka e Sterling.

Mas uma declaração de técnico Gareth Southgate pode trazer boas perspectivas para a torcida inglesa:

"Acho que Harry (Kane) está bem. Obviamente, parecia uma entrada ruim, mas ele continuou no jogo e nós o substituímos (contra Irã) porque podíamos fazer isso", disse o treinador.

Em coletiva, o técnico também fez questão de valorizar o adversário: 

"O jogo será diferente do primeiro, é um time que faz pressão, tem jogadores com mais experiência nas principais ligas europeias. Já vencemos os EUA em grandes torneios? Eu acho que não. Temos o maior respeito por nossos adversários, precisamos jogar nosso melhor jogo", afirmou Southgate.

Uma provável Inglaterra tem: Pickford, Trippier, Stones, Maguire e Shaw. Bellingham, Declan Rice, Saka e Mason Mount; Sterling e Kane (Rashford).

  • Sobrevivência

Após um frustrante empate contra o País de Gales em sua primeira partida na Copa, os Estados Unidos chegam para o duelo diante dos ingleses com um sinal amarelo ligado. Uma derrota coloca a equipe em situação delicada, portanto, é fundamental buscar continuar pontuando.

Os norte-americanos depositam suas esperanças numa geração acostumada com grandes jogos, com atletas que atuam nas principais ligas europeias, como Dest (Milan), McKennie (Juventus), Musah (Valencia), e Pulisic (Chelsea).

Para o segundo desafio no mundial, o técnico Gregg Berhalter não tem desfalques, e deve repetir o time da estreia.

Um provável Estados Unidos tem: Turner, Dest, T.Ream, Zimmerman e Robinson. Adams, Y.Musah e McKennie, Pulisic, J.Sargent e Weah.

  • Arbitragem

Árbitro - Jesús Valenzuela (Venezuela)
Auxiliares - Jorge Urrego e Tulio Moreno (Venezuela)
Árbitros reservas - Yoshimi Yamashita (Japão) e Neuza Back (Brasil)
Árbitro assistente de vídeo (VAR) - Juan Soto (Venezuela)