Se citar o nome de Márcio Rafael Ferreira de Souza em qualquer cenário, praticamente ninguém vai saber de quem se trata. Porém, ao citar que este é o nome do lateral Rafinha, fica mais conhecido do público. O jogador de 32 anos é destaque no futebol alemão há um bom tempo pela importância no elenco do Bayern de Munique.

Com a equipe bávara, o brasileiro já conquistou praticamente todos os títulos possíveis, como a Bundesliga, a Copa da Alemanha, a Supercopa da Alemanha, a Uefa Champions League, a Supercopa da Uefa e o Mundial de Clubes.

Foto: Boris Streubel/Getty Images
Foto: Boris Streubel/Getty Images

Atualmente, o jogador brasileiro vive um dos melhores momentos em sua carreira. Nas últimas quatro temporadas, o lateral-direito entrou em diversas oportunidades. Conhecido como o cão de guarda do Bayern de Munique, o lateral tem atuações seguras e importantes tanto no setor defensivo como no ofensivo. Seu papel é fundamental para a tática da equipe germânica, tanto para atuar no escrete inicial, bem como entrar no decorrer da partida. Além disso, o revezamento com Kimmich na direita e Alaba na esquerda eleva o patamar de Rafinha pela disponibilidade e manutenção do bom futebol nas duas laterais.

O amplo desenvolvimento do lateral aconteceu durante os anos em que Josep Guardiola esteve à frente do comando técnico do Bayern. Sob sua batuta, foram 112 partidas em três temporadas, com uma média de 37 jogos por ano. Com Carlo Ancelotti como treinador, foram 29 confrontos.

Apesar de chegar firme nas jogadas, a disciplina é uma de suas marcas. São poucos cartões sofridos apesar de atuar em um setor que requer marcação em determinados momentos da partida. Na primeira metade da atual temporada foram apenas dois cartões amarelos, sofridos diante do Mainz 05 e do Eintracht Frankurt. Na temporada anterior, foram três advertências e uma expulsão.

A experiência resulta em bons resultados dentro de campo. Contra o Paris Saint-Germain, pela Uefa Champions League, e diante do Colônia, pela Bundesliga, foram desarmes precisos e o reconhecimento veio do elenco. No duelo ante o Augsburg, Rafinha recebeu a braçadeira de capitão e ficou com a tarja até o fim do jogo. Além disso, voltou a ser convocado para a Seleção Brasileira no ano corrente e ainda corre por fora em uma vaga para a Copa do Mundo 2018, embora aparentemente outros jogadores estejam mais à frente na concorrência.

Robben passa a faixa de capitão a Rafinha (Foto: Divulgação/Bayern de Munique)
Robben passa a faixa de capitão a Rafinha (Foto: Divulgação/Bayern de Munique)

Com o aquecimento do mercado da bola aqui no Brasil, especula-se a saída do jogador da Alemanha e o retorno ao futebol. Palmeiras e Cruzeiro foram equipes cotadas como desejosas de receber o atleta para a disputa da temporada 2018. Atuar no futebol brasileiro e se aproximar de seus familiares é algo bastante pensado pelo atleta. Resta saber o saldo do diálogo da conversa com os dirigentes do Bayern para saber se a estada em terras germânicas será estendida ou finalizada.

"Tenho muita vontade [de voltar ao Brasil]. Cheguei com 18 anos e estou com 32, passei uma vida aqui. Tenho passaporte alemão, criei raízes e tenho um carinho muito grande pela Alemanha, que é minha segunda casa. Mas sinto que está na hora de eu tentar outra coisa, buscar um novo desafio", afirmou o lateral-direito em entrevista ao Globoesporte.com.

Foto: Divulgação/Bayern de Munique
Foto: Divulgação/Bayern de Munique

O torcedor bávaro fica na expectativa e vai torcer para o jogador brasileiro permanecer na Baviera por pelo menos até o final da temporada 2017/2018, e continuar a escrever uma bela história em pelo Bayern de Munique e pela Seleção Brasileira.