A situação de Neymar junto à justiça espanhola está cada dia mais complicada. Nessa quarta-feira (23), a promotoria da Espanha requisitou a prisão do atacante do Barcelona por dois anos, e mais uma multa astronômica no valor de 36 milhões de reais.

Já o DIS, fundo de investimento que processa o atacante, pede uma indenização entre € 159 e € 195 milhões (R$ 571 a R$ 700,3 milhões) , pela venda do atleta ao Barcelona em 2013. E também uma condenação de cinco anos para Neymar, para que ele não jogue durante esse período.

Quem também está na mira do DIS é o atual presidente do BarcelonaJosep María Bartomeu, e seu antecessor no cargo, Sandro Rosell. Para os dois, o DIS pede oito anos de prisão.

NN Consultoria, empresa do pai de Neymar, em setembro se disse tranquila sobre o processo e numa resolução justa. ''Continuamos tranquilos porque todos os contratos foram firmados com respeito aos preceitos legais, éticos e morais e com a ciência do Santos Futebol Clube e FC Barcelona. Ficamos ainda mais tranquilos porque, segundo os nossos advogados que acompanham o caso na Espanha, com a decisão do Tribunal está afastada definitivamente a responsabilidade criminal. Tal conclusão nos dá tranquilidade para seguir com nosso trabalho.'', comentou a assessoria da empresa.

Entenda o caso

Tudo gira por suposta fraude no preço do jogador, onde o  grupo DIS, gerente de 40% dos direitos do atleta, reclama de ser lesado. O Barcelona anunciou que a transferência do atacante brasileiro, realizada em maio de 2013, custou 57,1 milhões de euros, mas, depois de uma investigação da justiça espanhola, ficou esclarecido que a operação custou, pelo menos,  83,3 milhõs de euros.

O fundo de investimento brasileiro argumenta que lhe cabe uma parte da diferença entre o valor inicialmente declarado e o valor real que o Barcelona assumiu posteriormente, acusando os envolvidos no caso de fraude e corrupção.