Com a final da Uefa Champions League se aproximando, umas das grandes polêmicas envolvendo a partida entre Real Madrid e Juventus, que será disputada no sábado (3), está perto do fim. O galês Gareth Bale, que disputará a final em Cardiff, sua terra natal, reconheceu que ainda não está totalmente recuperado fisicamente e que aceitará o que o técnico Zinedine Zidane decidir.

Bale sofreu uma lesão de grau dois na panturrilha da perna esquerda no dia 23 de abril, no clássico contra o Barcelona. De lá pra cá não disputou nenhuma partida, mas vem se recuperando e, devido a sua notória qualidade, sendo cotado para ser escalado como titular, deixando Isco no banco de reservas.

Momento da lesão de Bale no El Clásico | Foto: Angel Martinez/Getty Images
Momento da lesão de Bale no El Clásico | Foto: Angel Martinez/Getty Images

Em entrevista à Real Madrid TV nesta terça-feira (30), Bale deixou claro que aceita ser reserva e entrar durante a partida: “Ainda não estou 100%. Zidane terá que decidir se posso ser um problema. Se eu tiver que começar no banco de reservas, isso farei. Se eu for titular, é claro que entrarei e jogarei, mas não aguento os 90 minutos, eu não tenho jogado por seis ou sete semanas”.

Zidane também já falou sobre a situação e, como sempre, demonstrou muita calma, evitando polemizar. “É uma decisão difícil, mas também podem jogar juntos”, declarou o técnico francês, sem dar pistas do time titular.

Sendo o jogador mais caro contratado pelo Real Madrid, Bale também comentou sobre o fato de disputar a final de UCL em seu país, na cidade em que nasceu. “Toda final de Champions é especial, mas esta é um pouquinho mais. É extremamente especial pra mim, pessoalmente, porque é onde eu nasci e cresci. Só nos falta um passo para fazer história”, finalizou.

Juventus e Real Madrid decidem a maior competição de clubes do planeta neste sábado, às 15h45. Enquanto a equipe italiana busca o seu terceiro título e a tríplice coroa, já que foi campeã da Copa Itália e da Serie A, a equipe merengue busca um feito inédito no novo formato da competição, disputado desde 1992: ser campeão duas vezes seguidas. Além disso, caso conquiste o título, aumentará a vantagem sobre os rivais, chegando ao 12º troféu, cinco a mais que o Milan, que é o segundo maior campeão, com sete títulos.