Neste sábado (6), o Paris Saint-Germain enfrentou o Olympique Lyonnais em partida válida pelo Trophée de Champions, mais conhecido como SuperCopa da França. A competição reúne os campeões da Copa da França e da Ligue 1, mas como o PSG venceu as duas, o Lyon, vice da primeira divisão, foi convidado. O time da capital francesa goleou por 4 a 1.

Os parisienses ganharam as quatro últimas edições torneio, e vinham com dois grandes desfalques para partida: Thiago Silva, Cavani, além de Krychowiak e Rabiot suspensos. Mesmo assim, trataram de ser superiores em campo.

Este foi o sexto título dos parisienses no Trophée de Champions. Sendo a primeira vez que a competição foi realizada em solos europeus, desde que a LFP (Liga Profissional de Futebol Francês) passou a realizar a partida em outros países para promover a imagem das equipes francesas e arrecadar dinheiro.

O próximo confronto do PSG será na próxima sexta (12), pela Ligue 1 contra o Batia, fora de casa, no estádio Armand, ás 15h (Brasília). Por outro lado o Lyon visitará o Nancy, domingo (14), 10h, no Marcel Picot.

'Quarteto mágico' de Emery convence e gols aparecem dos pés deles

O PSG começou jogando muito bem, principalmente graças a escalação do técnico Unai Emery que colocou Hatem Ben Arfa como um "nove", além de Di Maria pelo lado esquerdo, Javier Pastore centralizado e Lucas Moura pelo lado direito. Com o quarteto a dinâmica apresentada foi monstruosa, além de ainda serem auxiliados pelos laterais Layvin Kurzawa e Serge Aurier.

Parecia questão de minutos até aparecer o primeiro gol, e ele chegou aos nove: Kurzawa fez cruzamento perfeito para Pastore que estava de cara pro gol, completar e abrir o placar. Aos 19 minutos aconteceu o segundo, dessa vez em uma jogada que o autor do primeiro tento fez: O novo camisa 10 do PSG cruzou para Lucas fazer de carrinho.

Depois dos primeiros gols, o Lyon parecia perdido e não ameaçou nenhuma vez. Di Maria teve chance de lamentar um gol perdido, todavia isso parecia pouco pro clube da capital. O terceiro chegou em jogada começada pelo argentino, ele deu uma assistência para Ben Arfa tocar com muita classe no ângulo.

Em segundo tempo morno, PSG amplia a vantagem

Na volta do intervalo, o massacre continuou. A equipe oferecia uma enorme intensidade na saída de bola com pouco número de possessão da mesma. Pra se ter idéia os Rouge et Blanc estiveram com 41,3% contra o OL de 58.7. 

Apesar disso, parecia que a equipe não de enibia em cima dos rivais, e o quarto tento chegou em uma cobrança rápida de falta feita por Pastore, achando Kurzawa, livre pela esquerda, na cara do gol. O lateral esquerdo toca na saída do goleiro, mostrando que tem condições para estar entre os onze iniciais. Ao contrário de Kevin Trapp, apesar do alemão ter feito grande defesa falhou, entretanto foi salvo pelo fato dos leoneses estarem em posição irregular.

Nos três minutos finais, os lyonnais descontaram quando Valbuena (que entrou no lugar de Lacazette ainda na primeira etapa) virou o jogo para Jallet, que de primeira cruzou na cabeça de Tolisso. O que amenizou a incapacidade dos jogadores de fazerem frente ao Paris durante o decorrer dos 90 minutos.