O Paris Saint-German está na final da Copa da França pela terceira vez seguida. Na tarde desta quarta-feira (26), a equipe parisiense, jogando em casa, garantiu a classificação com uma impiedosa goleada de 5 a 0 sobre um Monaco recheado de reservas, com direito a uma pintura do uruguaio Edinson Cavani. Os outros gols foram marcados por Draxler, Mbae (contra), Matuidi e Marquinhos.

Com o resultado, a final da Copa da França está definida: o PSG enfrenta o Angers, que, na última terça-feira (25), eliminou o Guingamp. A partida será realizada no Stade de France, no dia 27 de maio.

Agora o foco de ambos os times será a Ligue 1. No sábado (29), o Monaco recebe o Toulouse, às 12h, no principado. Um dia depois, o PSG encara o Nice, fora de casa, no duelo entre o segundo e o terceiro colocado.

Domínio total dos donos da casa e vitória encaminhada

Visando a reta final do Campeonato Francês e da Liga dos Campeões, o técnico do Monaco, Leonardo Jardim, optou por colocar em campo uma equipe totalmente reserva. Dos titulares, apenas Bernardo Silva, Fabinho e Subasic viajaram a Paris. 

Como consequência, o que se viu no primeiro tempo foi um “jogo de uma equipe só”. Essa equipe, claro, era o PSG. Contando com força máxima, os parisienses partiram pra cima e mal deixaram o adversário passar do meio campo. Di María, o melhor em campo, infernizava os zagueiros do Monaco e conseguia acionar Cavani e Draxler com muita facilidade. Em uma dessas ações, logo aos quatro minutos, o argentino cruzou para o uruguaio, absolutamente livre na pequena área, cabecear fraco para defesa do goleiro De Sanctis.

Na única vez em que o time doprincipado chegou à área do PSG, com 18 minutos de jogo, Cardona fez um belo cruzamento, Germain desviou de cabeça e Areola fez defesa espetacular. Seis minutos depois, veio o castigo do lado oposto: Di María arriscou da entrada da área, De Sanctis soltou a bola e Mbae vacilou na proteção. Cavani, esperto, conseguiu escorar para Draxler aproveitor e empurrar para o gol vazio.

A partir daí, o PSG começou a criar muitas chances e o segundo gol saiu com a maior naturalidade do mundo. Di María tabelou com Cavani pelo lado direito, cruzou rasteiro e o camisa 9 deu um belíssimo toque de letra para deixar De Sanctis estático e fazer 2 a 0. Até o fim do primeiro tempo, mais chances perdidas pelos donos da casa e placar mantido.

Monaco entregue e goleada sacramentada

Na volta do intervalo, quem esperava uma reação monegasca se decepcionou. Aos 51 e 53, respectivamente, o PSG fez o terceiro e o quarto gol. Primeiro, Di María cruzou rasteiro na área e Mbae marcou contra. Logo depois, em jogada muito parecida, a bola parou na rede de De Sanctis mais uma vez, dessa vez com desvio do francês Matuidi.

Já ciente de que não era possível reverter o resultado, os dois técnicos decidiram mexer nas equipes. Enquanto Unai Emery sacou Cavani, Di Maria e Thiago Motta para colocar Gonçalo Guedes, Lucas e Rabiot, Jardim poupou os veteranos Germain e Raggi para colocar Bongiovanni e Dabila, ambos da base.

Com o jogo em ritmo de amistoso, o PSG continuava perdendo gols, principalmente com Lucas e Maxwell. O Monaco, por sua vez, chegava à meta de Areola com rara frequência, em jogadas individuais de Bongiovanni. Já nos acréscimos, ainda deu tempo para o brasileiro Marquinhos fechar a conta após confuso bate-rebate dentro da área.

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Humberto Green
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