O Paris Saint-Germain encerra sua temporada de transição com a conquista da Copa da França. Favorito diante do Angers, o clube da capital só sacramentou o triunfo nos acréscimos, após gol contra de Issa Cissokho. O tento único – e cruel para o alvinegros – garantiu a terceira taça aos parisienses nesta temporada, somando Copa da Liga e SuperCopa Francesa.

No momento da celebração, o ponto alto é quando o capitão ergue o troféu em questão. Desta vez, Thiago Silva passou a faixa para Maxwell, que levantou a Copa da França no topo do pódio. O contrato do lateral-esquerdo com o Paris vai até dia 30 de junho deste ano. Caso não seja renovado, ele estará livre no mercado dentro de um mês.

Com a camisa do Paris, o jogador conquistou 15 títulos. Nesta temporada, disputando posição com o promissor Kurzawa, fez apenas 32 jogos e deu seis assistências. Total de 2.707 minutos. Desde 2011, foram 214 partidas e 13 tentos anotados pelo PSG.

Após a celebração, em entrevista, o lateral-esquerdo comentou a situação envolvendo a taça: “Foi muito emocionante. O Thiago decidiu me dar a oportunidade de levantar a Copa. Foi lindo. Não posso fazer nada além do que agradecer a todos os jogadores. Todas as palavras, gestos, foi tudo muito comovente, especial. Eu não sei se vou voltar.

Neste sábado precisamos celebrar como nós terminamos a temporada, com um título, é lindo. Depois com o clube, vamos ver. Mesmo sem estar trabalhando para o clube, ele permanecerá no meu coração por toda a minha vida”, comentou Maxwell a respeito do seu futuro, deixando em aberto a possibilidade de não seguir na equipe de Unai Emery.

Ainda deu tempo de analisar a partida. O brasileiro citou a dificuldade da grande final: “Sofremos até o fim, eu acho que no segundo tempo jogamos muito bem, nós aproveitamos o tempo para manter rodar bola, ter a posse. O Angers foi muito perigoso contra. Até que nós marcamos esse gol no último lance para salvar, tem um sabor muito especial. Foi difícil, como de costume, todas as finais.