Bem próximos na classificação das Eliminatórias da Copa do Mundo 2018, Argentina e Chile se enfrentam nesta quinta (23), no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, Argentina, às 20h30 (Horário de Brasília), pela 13ª rodada da classificatória. No jogo realizado no primeiro turno entre as duas equipes, vitória da Albiceleste por 2 a 1. A arbitragem ficará ao encargo do brasileiro Sandro Meira Ricci.

Separada por um ponto da zona de classificação direta, a seleção argentina espera que o bom momento continue após a segura vitória contra a forte seleção da Colômbia. E nada melhor para isso do que vencer justamente o quarto colocado Chile. Dependendo de uma combinação de resultados, podem terminar até em terceiro ao final da rodada.

Depois de um início turbulento, que contou inclusive, com a saída do técnico bicampeão da Copa América, Jorge Sampaoli, La Roja vive uma franca recuperação. São duas vitórias nos últimos três jogos, que levaram a equipe até o G4. Para não ser ultrapassado na classificação pelo seu adversário, eles contam com a pontaria e qualidade de seu ataque que tem 21 gols nas Eliminatórias.

Desfalques atrapalham Bauza

Preparando a sua equipe para a difícil partida contra o Chile, o técnico Edgardo Bauza contou com vários percalços. De cara, viu um de seus homens de confiança, o lateral-direito Zabaleta sentir uma lesão no bíceps femural esquerdo, obrigando Patón a cortá-lo da preparação. No lugar dele, Mercado deve assumir a posição de titular, inclusive para o jogo contra a Bolívia, deixando Buffarini como opção no banco.

Outro possível desfalque é do atacante Dybala da Juventus. O artilheiro saiu de campo machucado no último jogo da sua equipe contra a Sampdoria e no máximo, ficará no banco. Mesmo sendo importante para o time, a lesão de Dybala não preocupa, visto que ele provavelmente não seria titular. Em comunicado da AFA, a situação médica dele foi esclarecida.

"Paulo Dybala treinou de maneira diferenciada na atividade de hoje, apresentando uma melhora da lesão sofrida no músculo posterior da coxa na perna esquerda, durante a última partida do seu clube, Juventus. De acordo com os trabalhos realizados pelo departamento médico da seleção, se seguirá analisando dia a dia sua situação".

Se não houver baixa de última hora, o time definido por Bauza será: Romero; Mercado, Otamendi, Rojo e Mas; Biglia, Mascherano; Messi, Agüero e Di María; Higuaín.

A meta do Chile é jogar sem medo

Na preparação para o jogo desta quinta, o técnico Juan Carlos Pizzi não colocou dúvidas sobre a equipe que, fora de casa, enfrentará a Argentina. Apesar do díficil confronto, o comandante chileno não alterará o esquema da La Roja e continuará com 3 atacantes na frente. Outro fator que prova isso é a opção pelo ofensivo Beausejour na lateral-esquerda, enquanto Mena, mais defensivo, ficará no banco.

O maior desfalque, sem dúvidas é do meia Arturo Vidal. O capitão e artilheiro da equipe cumprirá suspensão pelo terceiro cartão amarelo que tomou contra o Uruguai. Para o seu lugar, deve entrar Valencia. A duvida também fica por conta do zagueiro Medel que teve uma contratura na parte posterior da coxa direita no jogo de sua equipe, a Inter de Milão contra o Torino, pelo Campeonato Italiano. Se não jogar, cederá vaga a Roco.

Em coletiva realizada ainda no Chile, os veteranos Carmona e Valdivia destacaram a dificuldade e a importância da partida para os chilenos. Os dois inclusive, voltam a ter oportunidade de vestir a camisa da seleção em um jogo oficial depois de bastante tempo afastados.

"Para as duas equipes, será uma partida importante. Se temos a oportunidade de ganhar, nos distanciamos na classificação. Já eles tem a opção de nos alcançar e nos passar", comentou Carmona. "Temos que sair para jogar, vai ser difícil, porém estamos confiantes. Estamos treinando para ganhar e esse grupo está capacitado. Tomara que eu jogue os 90 minutos, mas se me derem cinco, espero estar bem e ser decisivo", finalizou Valdivia.

O time que vai a campo está praticamente definido e deve ser formado por: Claudio Bravo; Mauricio Isla, Medel(Roco), Gonzalo Jara e Jean Beausejour; Silva, Pedro Hernández e Valencia; José Fuenzalida, Sánchez e Eduardo Vargas.