Contratado em janeiro de 2015 junto ao Granada, da Espanha, Jeison Murillo chegou à Internazionale somente em julho para assinar contrato e enfim vestir a camisa do clube ao qual se diz torcedor desde pequeno. De lá pra cá, o atleta tem vivido uma grande fase profissionalmente com belas atuações tanto pelo clube quanto pela Seleção Colombiana, onde fora eleito o segundo melhor jogador no ano de 2015.

Diante de tamanho destaque, nada fora do normal que alguns grandes clubes ficassem de olho no atleta, mas isso parece não pertubar Murillo, que tem dado mostras de que pretende ficar por um bom tempo no clube italiano e colocar a Inter de novo na trilha dos títulos, a começar pelo scudetto na atual temporada.

Segundo Murillo, o grande segredo da volta da Inter ao topo da tabela é a garra da equipe dentro de campo e a união fora dele, e não parece ter medo da Juventus na briga pelo ttítulo da Serie A. “O objetivo é vencer o campeonato, pronunciar a palavra scudetto na Inter não é um desejo e sim um devepertubar. Juventus? Pensamos em nós mesmo e isso basta”, disse o zagueiro em entrevista ao jornal Gazzetta dello Sport, da Itália.

Murillo também falou sobre seu entrosamento com o zagueiro brasileiro Miranda, juntos formam a melhor defesa do Calcio até o momento. "Somos líderes. Considero que seja importante entender o que não está indo bem, melhorar sempre, mas temos que apreciar o momento atual e os resultados. No futebol, no fim das contas, o que conta é isso. Com Miranda tenho uma sintonia como se já jogássemos desde sempre juntos. Os motivos? Nós dois viemos do mesmo campeonato, de duas equipes robustas e fortes, com experiência tática, de colaboração, de comunicação e simplesmente nos entendemos bem”, contou.

Jeison Murillo se diz um torcedor da Internazionale desde pequeno e contou também um pouco sobre sua ligação com o clube italiano, confessando ser uma fã do também colombiano Ivan Córdoba, ex-Inter. "A Serie A é o paraíso. É o campeonato no qual todos em algum ponto desejam jogar. Eu sonhava em jogar aqui. Inter? Foi o destino, sem dúvida. O primeiro time no qual joguei se chamava Andresanin e fazia parte do projeto Inter Campus, que ajuda a levar o futebol pelo mundo e ajudar jovens. Um dia chegaram muitos presentes nerazzurri: camisas, bolas e até fotos autografadas. Eu queria a do Ivan Ramiro Córdoba: era o ídolo da minha mãe e de todos na Colômbia. Me lembro que eles distribuíam camisas de manga comprida e fazia calor, mas eu a usava dia e noite mesmo suando muito”.

O jogador disse também estar vivendo um sonho sendo um jogador profissional e atuando pelo time do coração.  "Sempre quis ser jogador de futebol. Desde que eu era bem pequeno acompanhava a Inter, mesmo antes de virar um interista de fato. Acredito que sou maduro para os meus 23 anos, sou o mais novo de seis filhos e cresci numa família esplêndida e ter uma vida humilde faz com que se aprenda muitas coisas, e talvez isso fez com que eu amadurecesse cedo. Dito isso, eu sou jovem, um rapaz que ama viver bem e com simplicidade”, afirmou.

Com o grande destaque na temporada e também pela seleção, seria normal que seu nome fosse citado em várias especulações em outros grandes clubes do continente europeu. Com isso, equipes como Barcelona e Real Madrid já foram citados por jornais como possíveis destinos de Murillo no futuro, mas o zagueiro agradeceu o possível interesse dos times espanhóis, mas garante estar focado na disputa pelo título italiano.

"É ótimo ver que dizem certas coisas. Como diz o ditado: ‘Falem bem ou falem mal, mas falem de mim’. Mas eu sou um profissional e respeito a camisa que uso até a última gota de suor”, reiterou.

Murillo, por fim, ainda falou sobre o recente encontro que teve com Thiago Silva, uma das referências para a carreira do zagueiro colombiano. "Thiago Silva é uma referência para mim. O que acho que tenho dele? Acho que tenho tudo de... Murillo. Algumas noites atrás eu o encontrei em Doha: isso já havia acontecido antes, mas dessa vez tive a chance de conversar um pouco com ele. Thiago me elogiou pelo meu trabalho, me encorajou e depois trocamos camisas. Foi um belo momento", finalizou.

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